Às vezes você tem vontade de mandar acorrentar o seu chefe brucutu num rochedo, para um abutre lhe devorar o fígado?
No trabalho, tem que aturar gente que só fica enrolando, enrolando e nunca decide nada?
Já está cansado de ouvir dos “frentes-frias” de plantão “não vai dar certo” ou “não tenho nada a ver com isso”?
A úlcera ataca só de ouvir a voz do “sabe-tudo” do escritório, que parece que vive testando a sua paciência?
Pois é. Ninguém está imune a conviver com gente insuportável. “Esse pessoal pode tomar sua vida estressante e desagradável, impedindo-o de alcançar metas importantes”, dizem os médicos americanos Rick Brinkman e Rick Kirschner, autores do livro Como Lidar com Pessoas que Você Não Suporta (Editora José Olympio). Especializados em questões relacionadas ao bem-estar psíquico e emocional, eles estenderam seus domínios para além do consultório e hoje também prestam consultoria a empresas como AT&T, Hewlett-Packard, Texaco e Quaker. Veja alguns de seus conselhos para lidar com essa turminha difícil de engolir:
Em primeiro lugar, pare de perder tempo reclamando. Ficar sofrendo e praguejando porque o outro não muda não ajuda em nada. Ao contrário, a frustração e as divergências tendem a piorar, o que pode acabar comprometendo seu moral e sua produtividade.
Tente mudar de opinião sobre quem você não suporta. É difícil, sem dúvida. Mas talvez a tal criatura não seja assim tãããão intragável quanto você imagina. Respire fundo e procure ver o que ela tem de bom. Ouço-a de verdade. Aproxime-se dela. Ao mudar seu comportamento, a figura também aprenderá novas formas de agir com você.
Enfatize as semelhanças. Para se relacionar bem (ou menos mal) com alguém cujo santo não bate com o seu, o primeiro passo é encontrar alguma afinidade, algum interesse comum. Você já não se viu conversando com alguém e de repente descobriu que ambos cresceram na mesma cidade ou estudaram no mesmo colégio? Nessa hora, as diferenças e as distâncias tendem a diminuir.
Você quer ser ouvido e compreendido? Pois então trate, antes, de ouvir e compreender. Dê ao fulano abertura para ele falar o que quiser – sem fazer cara de tédio, é óbvio. Ao saber o que ele pensa e sente, a probabilidade de também querer escutar o que você tem a dizer aumenta consideravelmente.
Esclareça. Ao ouvir o que a pessoa quer falar, demonstre interesse. Como? Fazendo perguntas que exijam mais que um grunhido como resposta, bem entendido: “Do que está falando?” , “A que está se referindo?” ,”Onde aconteceu?” , “Quando?” , “Como?”. A capacidade de fazer perguntas certeiras é fundamental para obter as respostas que você quer.
Seja franco. Muito mais eficiente do que se supõe, a melhor política para conseguir o melhor das pessoas é estabelecer com elas um diálogo honesto e construtivo. Mas antes procure criar um clima de confiança e harmonia. Ou o tempo pode fechar…
Não perca a cabeça. Todo mundo sabe que quando um não quer, dois não brigam. Sim, arme-se de paciência. Durante uma conversa ou uma reunião, quanto mais você discordar, mais iminente será a briga. Posicione-se, mas refreie os impulsos de levar a coisa para o lado pessoal. Não se queime à toa…
Às vezes, a melhor opção é capitular. Nem todos os problemas têm solução, e alguns deles simplesmente não compensa resolver. Se a situação está insustentável, se tudo o que faz ou diz só piora as coisas e você acredita que a situação degringolou mesmo, lembre-se de que a prudência vale mais que a coragem. Fique na sua. Ou desista de vez.
“Comemora o Natal do Cristo, repartindo amor e esperança, trabalho e fraternidade com as demais criaturas, confirmando, dessa forma, que Ele já nasceu em ti, e age com elevação que O caracterizou quando aqui esteve no passado.” (Joanna de Ângelis
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