Musica


Namastê !!!



Fragilidades…“Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa.” (Tg 4,14)

São consideráveis as vezes que esbarramos na fragilidade da vida. O Poeta dizia que o próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Dias a mais…

Dias a menos!

Isso nos devia obrigar a pensar no jeito como temos vivido. A Vida está sempre por um fio! E reconhecer esse fio é ter coragem de rever conceitos…

Na vida humana sempre teremos motivos para o arrependimento… Isso não é ruim! O Arrependimento nos leva à percepção de nossa fragilidade. Dizem que Deus quis que tudo fosse transitório e frágil para que ninguém se apegasse ao que é efêmero e vivesse intensamente cada momento da vida na alegre esperança da eternidade.

Atenta à fragilidade da vida, Madre Teresa de Calcutá sempre lembrava suas filhas que não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. Aprendizados… A Sabedoria da Vida é sempre mais profunda que a sabedoria dos homens.

As vezes nos anulamos e anulamos os outros em nome de uma falsa felicidade! Esperamos o amanhã para oferecer abraços, sorrisos… E talvez o amanhã não chegue! Isso não é visão pessimista da vida… É visão inteligente! Você tomaria um veneno só porque sabe qual o antídoto? Acho que não! É preciso reconhecer e respeitar fragilidades… E se fizemos errado até agora não importa!

Não devemos esperar que Deus nos dê um caminho novo. Pelo contrário, aceitemos com gratidão as novas maneiras de caminhar que Ele sempre nos oferece!

Deus o Abençoe Sempre!

O PERDÃO É O CAMINHO PARA A PAZ INTERIOR.

PARA QUE SERVE O PERDÃO?

O perdão liberta-nos do passado. O perdão permite dissolver as crenças que nos aprisionam O perdão oferece a possibilidade da paz interior. Quando perdoamos e somos perdoados, as nossas vidas transformam-se. As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação connosco e com o mundo.

O QUE É O PERDÃO?

Perdão é um ato de amor para consigo mesmo

Perdão é para si mesmo e não para o autor da afronta.

Perdão é recuperar nosso poder pessoal.

Perdão é assumir a responsabilidade pelo como nos sentimos.

Perdão é uma atitude que cura ou melhora a saúde física, emocional e mental.

Perdão é uma escolha.

Perdoar não significa que tenhamos que mudar o nosso comportamento em relação ao autor da ofensa

Perdoar é uma atitude interna . ( Não obriga a voltar a relacionar-me com quem me ofendeu ou a quem ofendi)

Para perdoar não é preciso comunicar verbalmente ao autor da ofensa que está perdoado e muitas vezes as pessoas com quem estamos mais ofendidos ou zangados são aquelas que não podemos contactar .

Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.

Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, de ver além dos medos, neuroses e erros. Perdoar é um modo de encarar a vida que nos vai transformando aos poucos de vítimas indefesas em autores e criadores responsáveis da nossa realidade.

O que o Perdão não é:

Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade O perdão não significa indiferença ou inércia parante a violação de direitos pessoais ou sociais.

Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.

Perdão não significa reconciliar-se com o autor da afronta.

Perdão não significa desistir de ter sentimentos.

O PERDÃO É ANTES UMA ATITUDE INTERNA QUE OPERA UMA MUDANÇA DE PERCEPÇÃO DO EU, DO OUTRO E DAS CIRCUNSTÃNCIAS.

EFEITOS DO PERDÃO

O perdão permite viver a vida sem mágoas. Livres do passado e sem recear o futuro. Por isso alivia e previne o stress.

O Perdão cura sintomas físicos e doenças.

O perdão ancora a aceitação , permite viver o momento presente e a fluir e a confiar no processo da vida .

O perdão liberta-nos dos ressentimento e do sentimento de culpa e da Ira.

Abre-nos a porta para a expressão assertiva e adequada da nossa raiva.

Pessoas que culpam outras pelos seus problemas ou dificuldades apresentam índices mais altos de doenças cardiovasculares e cancro.

Mesmo quem já sofreu perdas devastadoras pode e deve aprender a perdoar , tal atitude irá possibilitar-lhes aliviar e curar os sentimentos de perda e acelerar o normal fluir do bem e da prosperidade nas suas vidas

AUTO-PERDÃO O MAIOR DESAFIO:

Perdoar a si mesmo é o maior desafio a vivênciar, é o processo de aprender a amar e a se aceitar a si mesmo .

Alèm de que só somos capazes de perdoar os outros quando aprendemos a perdoar a nós mesmos.

No auto-perdão, costuma haver uma grande resistência, pois ele requer uma mudança de atitude significativa, uma morte.

Que morte é essa? É um morrer para os velhos hábitos, morrer para a culpa, a vergonha e a auto-crítica, a auto comiseração, o ressentimento e o coitadinho de mim.

Quantas vezes condicionamos o auto-perdão a circunstâncias diferentes do momento?

O auto -perdão pressopõe uma tremenda honestidade para consigo mesmo na determinação de qual autocrítica, ou qual crença limitativa é preciso abandonar para podermos perdoar -nos?

O auto-perdão é um grande renascimento.

Permita-te.

Mas, Responsabiliza-te….

Constrói o teu caminhar de forma a sempre perdoar e ser perdoado.

O perdão é o caminho para a paz interior e para a tua autenticidade.

Que a paz interior banhe as margens do teu caminho.


PARA A LIBERTAÇÃO DA ALMA

EU SOU O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO, EU SOU A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DA MINHA ALMA

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege meu ser com seu Cone de Luz branca,

Liberta-me de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-me com a Chama Violeta e

Libertando meu templo, para a vinda do Senhor.

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ PARA A FAMÍLIA

Amada Presença de Deus eu sou em mim,

Cobre e protege a mim e à minha família com Seu Cone de Luz Branca,

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a Chama Violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

INVOCANDO A CHAMA VIOLETA DOS ELOHIM ARTURUS E VITÓRIA

* Elohim Arturus e Vitória (*3x)

-** Luz, Luz, Luz Violeta EU SOU

De Fogo, Fogo, Fogo Violeta EU SOU (**3x)

MANTRA PARA A PURIFICAÇÃO DO BRASIL

O BRASIL É UM BRASEIRO DE CHAMA VIOLETA FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE !

CONE DE PROTEÇÃO PARA O BRASIL E DAS CAPITAIS DE CADA ESTADO

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege *_________ com Seu Cone de Luz Branca,

*Porto Alegre - Florianópolis - Curitiba - São Paulo - Rio de Janeiro

Belo Horizonte - Vitória - Brasília - Cuiabá - Campo Grande - Goiânia - Rio Branco

Manaus - Porto Velho - Macapá - Belém - Boa Vista - Palmas - São Luís - Teresina

Fortaleza - Natal - Recife - Maceió - João Pessoa - Aracajú - Salvador - Brasil.

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a chama violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

MANTRA DA CHAMA VIOLETA

DADO POR SAINT GERMAIN À HUMANIDADE

MENSAGEIRA ELIZABETH PROPHET

EU SOU um Ser de Fogo Violeta

EU SOU a Pureza que Deus Deseja.

Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer.

Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado.

Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Osho, em "Aprendendo a Silenciar a Mente"

Não lute com o desejo

Se um desejo surgir em você, Tantra não diz para lutar com ele. Isso é fútil. Ninguém pode lutar com um desejo. Isso também é tolice, porque sempre que você começa a lutar com alguma coisa dentro de você, você estará lutando consigo mesmo, você se tornará esquizofrênico, sua personalidade será partida.

E todas essas assim chamadas religiões têm auxiliado a humanidade a ficar, aos poucos, esquizofrênica. Todos estão partidos, todo mundo está dividido e lutando consigo mesmo porque as assim chamadas religiões lhes disseram: "Isso é ruim. Não façam isso".

Se o desejo chegar, que fazer? Você continua lutando com o desejo. Tantra diz para não combater o desejo. Mas isso não quer dizer que você se torna uma vítima dele. Isso não significa que você se compraz nele.

Tantra lhe dá uma técnica bem sutil. Quando o desejo surgir, esteja atento bem desde o princípio com sua inteireza. Olhe-o com sua inteireza. Torne-se o olhar. Não deixe o olhador para trás. Traga sua consciência total para esse desejo emergente. Esse é um método bem sutil, porém maravilhoso. Seus efeitos são miraculosos.

Com o ser integral o olhar fica tão abrasador que a semente é queimada, sem nenhuma luta, nenhum conflito, nenhum antagonismo. Só um profundo olhar com o ser total e o desejo emergente desaparece completamente.

E quando um desejo desaparece sem luta, isso lhe deixa tão poderoso, com uma imensa energia, com tal tremenda consciência, que você não pode imaginar.

Osho, em "The Book of Secrets"


Mestre Saint Germain - REGRAS DE OURO

Dedicatória

Uma regra de vida simples diz: Preenchei vosso mundo com Luz e Amor. Porém para poder fazê-lo, algumas observações são necessárias. Seguem aqui, e os alunos deverão trabalhar com elas, se estiverem seriamente interessados em sua purificação.

Gostaríamos de constatar que muitas pessoas ainda encontrem este caminho que também trilhamos e que leva à verdadeira liberdade. Abri a vossa consciência a isto!

SAINT GERMAIN

18.04.1995

Arcanjo Miguel,

Arcanjo do Primeiro Raio, Príncipe dos Arcanjos, o primeiro entre os seus pares, ao qual se submetem todos os outros Arcanjos e suas legiões.

Conhecido como Defensor da Fé, Defensor da Mulher e Sua Semente e Líder na Batalha de Armagedon, ergue-se como o defensor da consciência de Cristo em todos os filhos de Deus.

Seu nome significa "aquele que é semelhante a Deus".

Sua intercessão em defesa do povo de Deus nesta era foi profetizada em Daniel 12:1:

"Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro."

O Arcanjo Miguel é o Anjo do SENHOR que vem reanimar os eleitos de Deus com os ensinamentos perdidos de Jesus Cristo e aplicar os julgamentos corretos e verdadeiros de Deus à semente do Malvado.

Este salvador enviado a nós pelo SENHOR figura como o maior e mais venerado dos anjos na escritura e na tradição judaica, cristã e islâmica. No Antigo Testamento, ele aparece como o guardião de Israel e é identificado na literatura mística judaica como o anjo que lutou com Jacó, conduziu Israel através do deserto, destruiu o exército de Senaqueribe e salvou os três meninos hebreus da fornalha ardente de Nabucodonosor.

Poderoso ao lado do SENHOR, a espada desembainhada, o Arcanjo Miguel apareceu a Josué quando este se preparava para conduzir os israelitas na batalha de Jericó, revelando-se como o Capitão das Hostes do SENHOR - defensor imparcial de todos que abraçam a Verdade e a Justiça.

(Jos. 5:13-15.)

A lenda judaica conta que "o fogo visto por Moisés na sarça foi uma aparição de Miguel, que havia descido como precursor da Shekinah". De fato, sempre que a expressão "Anjo do SENHOR" aparece nas escrituras, ela está se referindo a este mensageiro de Deus - a imagem divina de Sua aparição.

O Livro de Enoque descreve o Arcanjo Miguel como "misericordioso, paciente", "um dos anjos sagrados que, presidindo a virtude humana, comanda as nações".

Em The War of the Sons of light and the Sons of darkness, um dos Manuscritos do Mar Morto, Miguel é "o poderoso anjo ministrante" através do qual Deus promete "enviar auxilio eterno" aos filhos da Luz.

Chamado de Mika'il no folclore maometano, ele é o anjo da natureza, proporcionando alimentos e conhecimentos ao homem.

São Miguel, venerado pelos católicos como patrono e protetor da Igreja, também foi o médico celestial reverenciado na primeira comunidade cristã pelas curas milagrosas realizadas graças à sua intercessão. Além disso, o bem-amado Arcanjo estava entre os três visitantes celestiais que revelaram à jovem camponesa Joana D'Arc sua missão de libertar a França.

O Apocalipse 12 fala do papel fundamental do Arcanjo Miguel como defensor da Mulher vestida com o Sol, ao expulsar o adversário de seu Filho varão das cortes do céu: "E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos combateram o dragão, e o dragão lutou, e os seus anjos, e não venceram; tampouco encontraram lugar no céu."

Em Apocalipse 16:1, ele é o primeiro dos sete anjos a derramar "pela terra as sete taças da cólera de Deus" - indicando os infortúnios do carma da humanidade, devolvendo-lhe os maus usos da Luz de Deus.

Como Arcanjo do Primeiro Raio, o Arcanjo Miguel personifica a consciência da Fé em Deus, bem como a proteção, a perfeição e a vontade de Deus. De seu retiro no plano etérico em Banff, província de Alberta, Canadá, ele sai para percorrer o mundo inteiro com suas legiões de anjos do raio azul para proteger os filhos da Luz e preservar a liberdade na Terra.

Com suas hostes ele desce aos abismos da Morte e do Inferno para deter os adversários da consciência do Cristo, aprisionando-os uma vez mais na Corte do Fogo Sagrado para seu julgamento final. Ele percorre o plano astral, detendo demônios e desencarnados que atormentam almas confiantes, oferecendo incomparável auxílio àqueles assediados pelas forças das trevas.

Sua nota-chave é "O Hino da Marinha", "Pai Eterno, Dai-me Forças para Salvar". A nota-chave do seu retiro é "O Coro dos Soldados"do Fausto, de Charles Gounod. O nome de seu complemento feminino é Fé.

sábado, 29 de junho de 2013

A Arte de Aceitação





“Renovando Atitudes”, Hammed

Capítulo 5, item 13

“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”


“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)


Aceitar nossa realidade tal qual é um benefício em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.
Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, conseqüentemente, não depararemos com a realidade.
Muitos de nós fantasiamos o que poderíamos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgastamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.

O termo persona é derivado da palavra latina equivalente a máscara, e se refere às máscaras usadas pelos atores no teatro grego clássico para dar significado aos papéis que estavam representando.
De acordo com a Psicologia Analítica, persona é o arquétipo associado ao comportamento de contato com o mundo exterior, necessário à adaptação do indivíduo às exigências do meio social onde vive. É a maneira que cada sujeito se mostra ao mundo, é o caráter que assumimos; através dela nos relacionamos com os outros. A persona inclui os papéis sociais, as roupas e o estilo de expressão pessoal como tatuagens, maquiagem, adereços. Alguns psiquiatras, como Alexander Lowen, em seu livro “Medo da Vida”, afirmam “ler” o corpo da pessoa como indicativo de sua persona. Ou seja, os traumas antigos refletem sobre o físico. É o biológico e o simbólico interagindo.
E o que procuramos ao nos impingir estruturas tão rígidas a ponto de modificar nossos corpos? A resposta é aprovação e amor. De nossos pais, inicialmente, pois a formação do self se dá até os sete anos, e depois da sociedade como um todo.
As máscaras possuem dois aspectos, um positivo e outro negativo . O positivo está associado à possibilidade de adaptação do sujeito ao seu meio social. O aspecto negativo surge quando oEu se identifica com a persona, fazendo com que a pessoa se distancie e desconheça sua real personalidade, a alma. A pessoa deixa de ser quem é para ser um personagem.
Depois de desistimos de nossa verdadeira natureza para desempenharmos um papel, estamos destinados a ser rejeitados, porque já rejeitamos a nós mesmos.
Assim mesmo, nos esforçamos para tornal o papel bem-sucedido, esperando superear nosso destino., mas nos enredamos nele cada vez mais. Ficamos prisioneiros de um círculo vicioso que cada vez mais se fecha, estreitando nossa vida e nosso ser.
Por que não desistimos do papel, não imterrompemos o jogo arrancando as máscaras? Porque não somos concientes que nossa aparência e nosso comportamento não são inteiramente genuínos. A máscara tornou-se parte do nosso ser. A máscara passou a ser uma segunda natureza para nós, e nos esquecemos de como era nossa natureza original.
Outro problema é custo energético no desempenho de papéis. Tanto gasto de energia que pouco sobra para o prazer e a criatividade. Se não custa esforço é porque algo é espontâneo e natural. Só que as pessoas não sentem o esforço que fazem. O que sentem é fadiga crônica, irritabilidade e frustração. Quando alguém desempenha um papel nestas proporções, o resultado final sempre é a depressão.
Ex: Sabe aquele seu chefe que já foi tenente do exército e acha que ainda continua no quartel? Ou talvez tenha ouvido falar daquele profissional que trabalhou por 20 anos na mesma empresa como executivo, com todas as mordomias e status e, depois que se aposenta (ou é demitido) acha que ainda é importante ou que pode continuar carregando o “sobrenome” da empresa. As pessoas podem ser dominadas por suas personas, abafando o indivíduo por trás da máscara. Tendem a se ver apenas nos termos superficiais de seus papéis sociais e de sua fachada.


A persona, no seu aspecto positivo, é uma necessidade tanto para proteger nossa intimidade contra a intrusão do mundo exterior como para nos adaptarmos a ele. Esta máscara que todos possuímos não nos transforma em personagens individuais, mas sim coletivos. Através da persona, conseguimos corresponder às exigências e opiniões do meio e dos outros indivíduos que nos cercam. No desenvolvimento do ego, a persona se diferencia do mesmo assumindo um caráter de complexo, porém, mantendo-se intimamente ligado ao ego. A persona “assume sua forma” no contato com a consciência coletiva. Como máscara, ou máscaras, apersona vai possibilitar a inserção saudável do individuo que se forma na esfera social. (JUNG, 1967).
Costumamos nos comportar de acordo com as expectativas das outras pessoas. Isto fica evidente em determinadas instituições, como a família, a universidade ou a empresa em que trabalhamos. Situações diferentes requerem atitudes distintas. Estas atitudes podem ser latentes e inconscientes e ainda assim atuarem de maneira a orientar uma pessoa para que ela se porte de certa maneira em determinada situação. Sempre que uma atitude for chamada a atender uma exigência do ambiente, mais ela se fortalecerá como traço de caráter de um sujeito, tornando-se cada vez mais habitual. Se o ambiente exige constantemente determinadas posturas e atitudes, estas contribuirão significantemente para que o ego possa se identificar com um determinado papel social, fazendo com que o indivíduo se apegue total ou parcialmente à persona que o meio exige (STEIN, 2006).


O desenvolvimento adequado da persona, por outro lado, possibilita que o ego experimente o mundo de uma forma saudável, sem que a coletividade consciente prejudique a evolução desse ego. Assim, a persona irá proteger o ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que invadem cada ser humano. Sobre isto, James Hall diz:
A persona é também um veículo para a transformação do ego: o conteúdo inconsciente pode ser primeiramente vivenciado através de um papel e, mais tarde, integrado ao ego como parte de sua própria identidade funcional tácita. (HALL, 2000, p.88).


A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável grau de evolução, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os mecanismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e desenvolvimento espiritual.
Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com, atitudes de negação, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instintiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.
Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.
Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso.
O livro “O Cavaleiro Preso na Armadura”, de Robert Fischer,
é uma leitura rápida que nos conta uma fábula de um cavaleiro que precisava tanto da sua armadura que não a tirava mais. Quando confrontado pela esposa a tirá-la, percebeu que a carapaça enferrujara e ele estava preso nela. Começa sua caminhada em busca de sua libertação. Aquilo de início era sua proteção passou a ser a sua prisão. Ele vai compreendendo as coisas aos poucos, como num processo terapêutico. É uma estória leve, que se fosse um filme seria como “Estórias de Nárnia”.
Auto-aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma “rendição conformada”, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos. A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.
Diz o texto do Evangelho: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre”. Aceitação é bem uma maneira nova de “encarar” as circunstâncias da vida, para que a “força do progresso” encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a “vida terrestre” nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.
Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos “donos da verdade” e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.
Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade necessária para admitir realidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucionando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.




“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...