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Namastê !!!



Fragilidades…“Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa.” (Tg 4,14)

São consideráveis as vezes que esbarramos na fragilidade da vida. O Poeta dizia que o próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Dias a mais…

Dias a menos!

Isso nos devia obrigar a pensar no jeito como temos vivido. A Vida está sempre por um fio! E reconhecer esse fio é ter coragem de rever conceitos…

Na vida humana sempre teremos motivos para o arrependimento… Isso não é ruim! O Arrependimento nos leva à percepção de nossa fragilidade. Dizem que Deus quis que tudo fosse transitório e frágil para que ninguém se apegasse ao que é efêmero e vivesse intensamente cada momento da vida na alegre esperança da eternidade.

Atenta à fragilidade da vida, Madre Teresa de Calcutá sempre lembrava suas filhas que não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. Aprendizados… A Sabedoria da Vida é sempre mais profunda que a sabedoria dos homens.

As vezes nos anulamos e anulamos os outros em nome de uma falsa felicidade! Esperamos o amanhã para oferecer abraços, sorrisos… E talvez o amanhã não chegue! Isso não é visão pessimista da vida… É visão inteligente! Você tomaria um veneno só porque sabe qual o antídoto? Acho que não! É preciso reconhecer e respeitar fragilidades… E se fizemos errado até agora não importa!

Não devemos esperar que Deus nos dê um caminho novo. Pelo contrário, aceitemos com gratidão as novas maneiras de caminhar que Ele sempre nos oferece!

Deus o Abençoe Sempre!

O PERDÃO É O CAMINHO PARA A PAZ INTERIOR.

PARA QUE SERVE O PERDÃO?

O perdão liberta-nos do passado. O perdão permite dissolver as crenças que nos aprisionam O perdão oferece a possibilidade da paz interior. Quando perdoamos e somos perdoados, as nossas vidas transformam-se. As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação connosco e com o mundo.

O QUE É O PERDÃO?

Perdão é um ato de amor para consigo mesmo

Perdão é para si mesmo e não para o autor da afronta.

Perdão é recuperar nosso poder pessoal.

Perdão é assumir a responsabilidade pelo como nos sentimos.

Perdão é uma atitude que cura ou melhora a saúde física, emocional e mental.

Perdão é uma escolha.

Perdoar não significa que tenhamos que mudar o nosso comportamento em relação ao autor da ofensa

Perdoar é uma atitude interna . ( Não obriga a voltar a relacionar-me com quem me ofendeu ou a quem ofendi)

Para perdoar não é preciso comunicar verbalmente ao autor da ofensa que está perdoado e muitas vezes as pessoas com quem estamos mais ofendidos ou zangados são aquelas que não podemos contactar .

Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.

Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, de ver além dos medos, neuroses e erros. Perdoar é um modo de encarar a vida que nos vai transformando aos poucos de vítimas indefesas em autores e criadores responsáveis da nossa realidade.

O que o Perdão não é:

Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade O perdão não significa indiferença ou inércia parante a violação de direitos pessoais ou sociais.

Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.

Perdão não significa reconciliar-se com o autor da afronta.

Perdão não significa desistir de ter sentimentos.

O PERDÃO É ANTES UMA ATITUDE INTERNA QUE OPERA UMA MUDANÇA DE PERCEPÇÃO DO EU, DO OUTRO E DAS CIRCUNSTÃNCIAS.

EFEITOS DO PERDÃO

O perdão permite viver a vida sem mágoas. Livres do passado e sem recear o futuro. Por isso alivia e previne o stress.

O Perdão cura sintomas físicos e doenças.

O perdão ancora a aceitação , permite viver o momento presente e a fluir e a confiar no processo da vida .

O perdão liberta-nos dos ressentimento e do sentimento de culpa e da Ira.

Abre-nos a porta para a expressão assertiva e adequada da nossa raiva.

Pessoas que culpam outras pelos seus problemas ou dificuldades apresentam índices mais altos de doenças cardiovasculares e cancro.

Mesmo quem já sofreu perdas devastadoras pode e deve aprender a perdoar , tal atitude irá possibilitar-lhes aliviar e curar os sentimentos de perda e acelerar o normal fluir do bem e da prosperidade nas suas vidas

AUTO-PERDÃO O MAIOR DESAFIO:

Perdoar a si mesmo é o maior desafio a vivênciar, é o processo de aprender a amar e a se aceitar a si mesmo .

Alèm de que só somos capazes de perdoar os outros quando aprendemos a perdoar a nós mesmos.

No auto-perdão, costuma haver uma grande resistência, pois ele requer uma mudança de atitude significativa, uma morte.

Que morte é essa? É um morrer para os velhos hábitos, morrer para a culpa, a vergonha e a auto-crítica, a auto comiseração, o ressentimento e o coitadinho de mim.

Quantas vezes condicionamos o auto-perdão a circunstâncias diferentes do momento?

O auto -perdão pressopõe uma tremenda honestidade para consigo mesmo na determinação de qual autocrítica, ou qual crença limitativa é preciso abandonar para podermos perdoar -nos?

O auto-perdão é um grande renascimento.

Permita-te.

Mas, Responsabiliza-te….

Constrói o teu caminhar de forma a sempre perdoar e ser perdoado.

O perdão é o caminho para a paz interior e para a tua autenticidade.

Que a paz interior banhe as margens do teu caminho.


PARA A LIBERTAÇÃO DA ALMA

EU SOU O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO, EU SOU A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DA MINHA ALMA

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege meu ser com seu Cone de Luz branca,

Liberta-me de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-me com a Chama Violeta e

Libertando meu templo, para a vinda do Senhor.

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ PARA A FAMÍLIA

Amada Presença de Deus eu sou em mim,

Cobre e protege a mim e à minha família com Seu Cone de Luz Branca,

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a Chama Violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

INVOCANDO A CHAMA VIOLETA DOS ELOHIM ARTURUS E VITÓRIA

* Elohim Arturus e Vitória (*3x)

-** Luz, Luz, Luz Violeta EU SOU

De Fogo, Fogo, Fogo Violeta EU SOU (**3x)

MANTRA PARA A PURIFICAÇÃO DO BRASIL

O BRASIL É UM BRASEIRO DE CHAMA VIOLETA FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE !

CONE DE PROTEÇÃO PARA O BRASIL E DAS CAPITAIS DE CADA ESTADO

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege *_________ com Seu Cone de Luz Branca,

*Porto Alegre - Florianópolis - Curitiba - São Paulo - Rio de Janeiro

Belo Horizonte - Vitória - Brasília - Cuiabá - Campo Grande - Goiânia - Rio Branco

Manaus - Porto Velho - Macapá - Belém - Boa Vista - Palmas - São Luís - Teresina

Fortaleza - Natal - Recife - Maceió - João Pessoa - Aracajú - Salvador - Brasil.

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a chama violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

MANTRA DA CHAMA VIOLETA

DADO POR SAINT GERMAIN À HUMANIDADE

MENSAGEIRA ELIZABETH PROPHET

EU SOU um Ser de Fogo Violeta

EU SOU a Pureza que Deus Deseja.

Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer.

Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado.

Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Osho, em "Aprendendo a Silenciar a Mente"

Não lute com o desejo

Se um desejo surgir em você, Tantra não diz para lutar com ele. Isso é fútil. Ninguém pode lutar com um desejo. Isso também é tolice, porque sempre que você começa a lutar com alguma coisa dentro de você, você estará lutando consigo mesmo, você se tornará esquizofrênico, sua personalidade será partida.

E todas essas assim chamadas religiões têm auxiliado a humanidade a ficar, aos poucos, esquizofrênica. Todos estão partidos, todo mundo está dividido e lutando consigo mesmo porque as assim chamadas religiões lhes disseram: "Isso é ruim. Não façam isso".

Se o desejo chegar, que fazer? Você continua lutando com o desejo. Tantra diz para não combater o desejo. Mas isso não quer dizer que você se torna uma vítima dele. Isso não significa que você se compraz nele.

Tantra lhe dá uma técnica bem sutil. Quando o desejo surgir, esteja atento bem desde o princípio com sua inteireza. Olhe-o com sua inteireza. Torne-se o olhar. Não deixe o olhador para trás. Traga sua consciência total para esse desejo emergente. Esse é um método bem sutil, porém maravilhoso. Seus efeitos são miraculosos.

Com o ser integral o olhar fica tão abrasador que a semente é queimada, sem nenhuma luta, nenhum conflito, nenhum antagonismo. Só um profundo olhar com o ser total e o desejo emergente desaparece completamente.

E quando um desejo desaparece sem luta, isso lhe deixa tão poderoso, com uma imensa energia, com tal tremenda consciência, que você não pode imaginar.

Osho, em "The Book of Secrets"


Mestre Saint Germain - REGRAS DE OURO

Dedicatória

Uma regra de vida simples diz: Preenchei vosso mundo com Luz e Amor. Porém para poder fazê-lo, algumas observações são necessárias. Seguem aqui, e os alunos deverão trabalhar com elas, se estiverem seriamente interessados em sua purificação.

Gostaríamos de constatar que muitas pessoas ainda encontrem este caminho que também trilhamos e que leva à verdadeira liberdade. Abri a vossa consciência a isto!

SAINT GERMAIN

18.04.1995

Arcanjo Miguel,

Arcanjo do Primeiro Raio, Príncipe dos Arcanjos, o primeiro entre os seus pares, ao qual se submetem todos os outros Arcanjos e suas legiões.

Conhecido como Defensor da Fé, Defensor da Mulher e Sua Semente e Líder na Batalha de Armagedon, ergue-se como o defensor da consciência de Cristo em todos os filhos de Deus.

Seu nome significa "aquele que é semelhante a Deus".

Sua intercessão em defesa do povo de Deus nesta era foi profetizada em Daniel 12:1:

"Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro."

O Arcanjo Miguel é o Anjo do SENHOR que vem reanimar os eleitos de Deus com os ensinamentos perdidos de Jesus Cristo e aplicar os julgamentos corretos e verdadeiros de Deus à semente do Malvado.

Este salvador enviado a nós pelo SENHOR figura como o maior e mais venerado dos anjos na escritura e na tradição judaica, cristã e islâmica. No Antigo Testamento, ele aparece como o guardião de Israel e é identificado na literatura mística judaica como o anjo que lutou com Jacó, conduziu Israel através do deserto, destruiu o exército de Senaqueribe e salvou os três meninos hebreus da fornalha ardente de Nabucodonosor.

Poderoso ao lado do SENHOR, a espada desembainhada, o Arcanjo Miguel apareceu a Josué quando este se preparava para conduzir os israelitas na batalha de Jericó, revelando-se como o Capitão das Hostes do SENHOR - defensor imparcial de todos que abraçam a Verdade e a Justiça.

(Jos. 5:13-15.)

A lenda judaica conta que "o fogo visto por Moisés na sarça foi uma aparição de Miguel, que havia descido como precursor da Shekinah". De fato, sempre que a expressão "Anjo do SENHOR" aparece nas escrituras, ela está se referindo a este mensageiro de Deus - a imagem divina de Sua aparição.

O Livro de Enoque descreve o Arcanjo Miguel como "misericordioso, paciente", "um dos anjos sagrados que, presidindo a virtude humana, comanda as nações".

Em The War of the Sons of light and the Sons of darkness, um dos Manuscritos do Mar Morto, Miguel é "o poderoso anjo ministrante" através do qual Deus promete "enviar auxilio eterno" aos filhos da Luz.

Chamado de Mika'il no folclore maometano, ele é o anjo da natureza, proporcionando alimentos e conhecimentos ao homem.

São Miguel, venerado pelos católicos como patrono e protetor da Igreja, também foi o médico celestial reverenciado na primeira comunidade cristã pelas curas milagrosas realizadas graças à sua intercessão. Além disso, o bem-amado Arcanjo estava entre os três visitantes celestiais que revelaram à jovem camponesa Joana D'Arc sua missão de libertar a França.

O Apocalipse 12 fala do papel fundamental do Arcanjo Miguel como defensor da Mulher vestida com o Sol, ao expulsar o adversário de seu Filho varão das cortes do céu: "E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos combateram o dragão, e o dragão lutou, e os seus anjos, e não venceram; tampouco encontraram lugar no céu."

Em Apocalipse 16:1, ele é o primeiro dos sete anjos a derramar "pela terra as sete taças da cólera de Deus" - indicando os infortúnios do carma da humanidade, devolvendo-lhe os maus usos da Luz de Deus.

Como Arcanjo do Primeiro Raio, o Arcanjo Miguel personifica a consciência da Fé em Deus, bem como a proteção, a perfeição e a vontade de Deus. De seu retiro no plano etérico em Banff, província de Alberta, Canadá, ele sai para percorrer o mundo inteiro com suas legiões de anjos do raio azul para proteger os filhos da Luz e preservar a liberdade na Terra.

Com suas hostes ele desce aos abismos da Morte e do Inferno para deter os adversários da consciência do Cristo, aprisionando-os uma vez mais na Corte do Fogo Sagrado para seu julgamento final. Ele percorre o plano astral, detendo demônios e desencarnados que atormentam almas confiantes, oferecendo incomparável auxílio àqueles assediados pelas forças das trevas.

Sua nota-chave é "O Hino da Marinha", "Pai Eterno, Dai-me Forças para Salvar". A nota-chave do seu retiro é "O Coro dos Soldados"do Fausto, de Charles Gounod. O nome de seu complemento feminino é Fé.

sábado, 29 de junho de 2013

A Arte de Aceitação





“Renovando Atitudes”, Hammed

Capítulo 5, item 13

“O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre...”


“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)


Aceitar nossa realidade tal qual é um benefício em nossa vida. Aceitação traz paz e lucidez mental, o que nos permite visualizar o ponto principal da partida e realizar satisfatoriamente nossa transformação interior.
Só conseguimos modificar aquilo que admitimos e que vemos claramente em nós mesmos, isto é, se nos imaginarmos outra pessoa, vivendo em outro ambiente, não teremos um bom contato com o presente e, conseqüentemente, não depararemos com a realidade.
Muitos de nós fantasiamos o que poderíamos ser, não convivendo, porém, com nossa pessoa real. Desgastamos dessa forma uma enorme energia, por carregarmos constantemente uma série de máscaras como se fossem utilitários permanentes.

O termo persona é derivado da palavra latina equivalente a máscara, e se refere às máscaras usadas pelos atores no teatro grego clássico para dar significado aos papéis que estavam representando.
De acordo com a Psicologia Analítica, persona é o arquétipo associado ao comportamento de contato com o mundo exterior, necessário à adaptação do indivíduo às exigências do meio social onde vive. É a maneira que cada sujeito se mostra ao mundo, é o caráter que assumimos; através dela nos relacionamos com os outros. A persona inclui os papéis sociais, as roupas e o estilo de expressão pessoal como tatuagens, maquiagem, adereços. Alguns psiquiatras, como Alexander Lowen, em seu livro “Medo da Vida”, afirmam “ler” o corpo da pessoa como indicativo de sua persona. Ou seja, os traumas antigos refletem sobre o físico. É o biológico e o simbólico interagindo.
E o que procuramos ao nos impingir estruturas tão rígidas a ponto de modificar nossos corpos? A resposta é aprovação e amor. De nossos pais, inicialmente, pois a formação do self se dá até os sete anos, e depois da sociedade como um todo.
As máscaras possuem dois aspectos, um positivo e outro negativo . O positivo está associado à possibilidade de adaptação do sujeito ao seu meio social. O aspecto negativo surge quando oEu se identifica com a persona, fazendo com que a pessoa se distancie e desconheça sua real personalidade, a alma. A pessoa deixa de ser quem é para ser um personagem.
Depois de desistimos de nossa verdadeira natureza para desempenharmos um papel, estamos destinados a ser rejeitados, porque já rejeitamos a nós mesmos.
Assim mesmo, nos esforçamos para tornal o papel bem-sucedido, esperando superear nosso destino., mas nos enredamos nele cada vez mais. Ficamos prisioneiros de um círculo vicioso que cada vez mais se fecha, estreitando nossa vida e nosso ser.
Por que não desistimos do papel, não imterrompemos o jogo arrancando as máscaras? Porque não somos concientes que nossa aparência e nosso comportamento não são inteiramente genuínos. A máscara tornou-se parte do nosso ser. A máscara passou a ser uma segunda natureza para nós, e nos esquecemos de como era nossa natureza original.
Outro problema é custo energético no desempenho de papéis. Tanto gasto de energia que pouco sobra para o prazer e a criatividade. Se não custa esforço é porque algo é espontâneo e natural. Só que as pessoas não sentem o esforço que fazem. O que sentem é fadiga crônica, irritabilidade e frustração. Quando alguém desempenha um papel nestas proporções, o resultado final sempre é a depressão.
Ex: Sabe aquele seu chefe que já foi tenente do exército e acha que ainda continua no quartel? Ou talvez tenha ouvido falar daquele profissional que trabalhou por 20 anos na mesma empresa como executivo, com todas as mordomias e status e, depois que se aposenta (ou é demitido) acha que ainda é importante ou que pode continuar carregando o “sobrenome” da empresa. As pessoas podem ser dominadas por suas personas, abafando o indivíduo por trás da máscara. Tendem a se ver apenas nos termos superficiais de seus papéis sociais e de sua fachada.


A persona, no seu aspecto positivo, é uma necessidade tanto para proteger nossa intimidade contra a intrusão do mundo exterior como para nos adaptarmos a ele. Esta máscara que todos possuímos não nos transforma em personagens individuais, mas sim coletivos. Através da persona, conseguimos corresponder às exigências e opiniões do meio e dos outros indivíduos que nos cercam. No desenvolvimento do ego, a persona se diferencia do mesmo assumindo um caráter de complexo, porém, mantendo-se intimamente ligado ao ego. A persona “assume sua forma” no contato com a consciência coletiva. Como máscara, ou máscaras, apersona vai possibilitar a inserção saudável do individuo que se forma na esfera social. (JUNG, 1967).
Costumamos nos comportar de acordo com as expectativas das outras pessoas. Isto fica evidente em determinadas instituições, como a família, a universidade ou a empresa em que trabalhamos. Situações diferentes requerem atitudes distintas. Estas atitudes podem ser latentes e inconscientes e ainda assim atuarem de maneira a orientar uma pessoa para que ela se porte de certa maneira em determinada situação. Sempre que uma atitude for chamada a atender uma exigência do ambiente, mais ela se fortalecerá como traço de caráter de um sujeito, tornando-se cada vez mais habitual. Se o ambiente exige constantemente determinadas posturas e atitudes, estas contribuirão significantemente para que o ego possa se identificar com um determinado papel social, fazendo com que o indivíduo se apegue total ou parcialmente à persona que o meio exige (STEIN, 2006).


O desenvolvimento adequado da persona, por outro lado, possibilita que o ego experimente o mundo de uma forma saudável, sem que a coletividade consciente prejudique a evolução desse ego. Assim, a persona irá proteger o ego e a psique das diversas forças e atitudes sociais que invadem cada ser humano. Sobre isto, James Hall diz:
A persona é também um veículo para a transformação do ego: o conteúdo inconsciente pode ser primeiramente vivenciado através de um papel e, mais tarde, integrado ao ego como parte de sua própria identidade funcional tácita. (HALL, 2000, p.88).


A atitude de aceitação é quase sempre característica dos adultos serenos, firmes e equilibrados, à qual se soma o estímulo que possuem de senso de justiça, pois enxergam a vida através do prisma da eternidade. Esses indivíduos retêm um considerável grau de evolução, do qual se deduz que já possuem um potencial de aceitação, porquanto aprenderam a respeitar os mecanismos da vida, acumulando pacificamente as experiências necessárias a seu amadurecimento e desenvolvimento espiritual.
Quando não enfrentamos os fatos existenciais com plena aceitação, criamos quase sempre uma estrutura mental de defesa. Somos levados a reagir com, atitudes de negação, que são em verdade molas que abrandam os golpes contra nossa alma. São consideradas fenômeno psicológico de “reação natural e instintiva” às dores, conflitos, mudanças, perdas e deserções e que, por algum tempo, nos alivia dos abalos da vida, até que possamos reunir mais forças, para enfrentá-los e aceitá-los verdadeiramente no futuro.
Não negamos por ser turrões ou teimosos, como pensam alguns; não estamos nem mesmo mentindo a nós próprios. Aliás, “negar não é mentir”, mas não se permitir “tomar consciência” da realidade.
Talvez esse mecanismo de defesa nos sirva durante algum tempo; depois passa a nos impedir o crescimento e a nos danificar profundamente os anseios de elevação e progresso.
O livro “O Cavaleiro Preso na Armadura”, de Robert Fischer,
é uma leitura rápida que nos conta uma fábula de um cavaleiro que precisava tanto da sua armadura que não a tirava mais. Quando confrontado pela esposa a tirá-la, percebeu que a carapaça enferrujara e ele estava preso nela. Começa sua caminhada em busca de sua libertação. Aquilo de início era sua proteção passou a ser a sua prisão. Ele vai compreendendo as coisas aos poucos, como num processo terapêutico. É uma estória leve, que se fosse um filme seria como “Estórias de Nárnia”.
Auto-aceitação é aceitar o que somos e como somos. Não a confundamos como uma “rendição conformada”, e que nada mais importa. De fato, acontece que, ao aceitar-nos, inicia-se o fim da nossa rivalidade com nós mesmos. A partir disso, ficamos do lado da nossa realidade em vez de combatê-la.
Diz o texto do Evangelho: “O homem pode abrandar ou aumentar a amargura das suas provas pela maneira que encara a vida terrestre”. Aceitação é bem uma maneira nova de “encarar” as circunstâncias da vida, para que a “força do progresso” encontre espaços e não mais limites na alma até então restrita, pois a “vida terrestre” nada mais é do que o relacionar-se consigo mesmo e com os outros no contexto social em que se vive.
Aceitar-se é ouvir calmamente as sugestões do mundo, prestando atenção nos “donos da verdade” e admitindo o modo de ser dos outros, mas permanecer respeitando a nós mesmos, sendo o que realmente somos e fazendo o que achamos adequado para nós próprios.
Em vista disso, concluímos que aceitação não é adaptar-se a um modo conformista e triste de como tudo vem acontecendo, nem suportar e permitir qualquer tipo de desrespeito ou abuso à nossa pessoa; antes, é ter a habilidade necessária para admitir realidades, avaliar acontecimentos e promover mudanças, solucionando assim os conflitos existenciais. E sempre caminhar com autonomia para poder atingir os objetivos pretendidos.




“... contentar-se com sua posição sem invejar a dos Outros, de atenuar a impressão moral dos reveses e das decepções que experimenta; ele haure nisso uma calma e uma resignação...”
(Capítulo 5, item 13.)



Carma e parentela





"Renovando Atitudes" de Hammed.


“A união e a afeição que existem entre os parentes são indício da simpatia anterior que os aproximou: também se diz, falando de uma pessoa cujo caráter; gostos e inclinações não têm nenhuma semelhança com os de seus parentes, que ela não é da família...”


(Capítulo 4, item 19.)





CARMA


Primeiramente, é muito importante entender o que seja "carma". Carma nem sempre é dor e sim ação. A realização do ser eterno, através de milênios é o que chamamos "carma".
Carma é um termo sânscrito para designar a “ação”, “lei da causa e efeito” ou “lei da causa ética”. Não tem a função de castigar ou recompensar. Sugere que a reencarnação tem a finalidade de equilibrar as boas e más ações cometidas em vidas regressas e, dessa forma, fortalecer o espírito e elevar a alma. Ele não pode ser visto como uma apologia ao sofrimento, pois é basicamente ação e reação. O ocidental associou o carma com insatisfação pessoal, culpa e a punição cristã do inferno.


O médium e orador espírita Divaldo Pereira Franco, num seminário sobre o perdão e o auto-perdão, disse: "Nós não somos culpados, nem pecadores. Somos responsáveis. Quando somos responsáveis, assumimos as conseqüências dos nossos atos. E como é inevitável, nós não somos punidos, somos convidados à responsabilidade. E para responsabilidade o processo penalógico não é punitivo, é reparador.”


Ao entender o sentido do carma, muitos começam ter uma vida mais serena, evitando atritos e desentendimentos com as pessoas. Porém, uma pessoa que fica remoendo os problemas, não faz o papel de apaziguar, sempre discute com os outros e não consegue perdoar o erro dos mais próximos, se distancia do bom carma.


Em síntese, o carma é negativo e positivo em relação ao nosso destino, já que é uma lei natural. O resultado final reflete na correspondência exata entre a causa e o efeito dos seus atos. Portanto, somos responsáveis por um bom ou mau carma, um bom ou mau destino.


E PORQUE NÃO NOS LEMBRAMOS DE VIDAS PASSADAS

Os céticos rebatem a idéia do carma, pois uma vez que não nos lembramos de nossa vida pregressa, entendem que qualquer aprendizado seria nulo.


Mas qual o porquê do esquecimento? A natureza é sábia e sempre há razões para tudo. Pense como seria se nos recordássemos de todas as ocorrências dolorosas ou terríveis de que fomos protagonistas; se nos recordássemos de todo o mal que já fizemos e recebemos; dos ódios e dos amores. Não acha que nosso psiquismo poderia implodir com toda essa carga? Se nos lembrássemos de nossas vidas passadas, como poderíamos receber por filho alguém a quem prejudicamos ou que nos fez sofrer? Com o esquecimento, porém, os ódios se acabam nos braços de pai e mãe.


Mas com a bênção do esquecimento, todo o material ligado a uma encarnação fica arquivado no inconsciente, permitindo que uma nova existência seja uma oportunidade inteiramente nova; um recomeço, onde o espírito não sofra as pressões das lembranças das vidas anteriores, a fim de que possa reconstruir-se mais livremente.


Só não pensem que a morte transforma a criatura. Quem é mau aqui no nosso espaço físico, continua a ser mau depois da morte; quem é avarento, orgulhoso ou imoral, continua do mesmo jeito no mundo espiritual. Ninguém vira santo porque morreu.


Todas suas aptidões, no entanto, seus valores morais e outras conquistas individuais permanecem latentes, dando continuidade a si mesmo e, conforme a necessidade, ele pode ter acesso a algumas lembranças, durante o sono, que favorecerão sua conduta, ajudando-o a aceitar suas provações.


A REENCARNAÇÃO

A reencarnação é a única explicação plausível para as inúmeras diferenças existentes entre as pessoas, desde que se acredite na existência de um Deus justo, responsável pelas leis que regem a vida.


Ela reflete a sabedoria e equilíbrio dos mecanismos da evolução. Os sofrimentos, as dificuldades e as lutas da vida são os grandes professores que nos ensinam a viver e a conviver.
A convivência terrena não passa de um grande depurador e disciplinador. As encarnações têm o mesmo efeito de uma terapia, só que divina.
Quem foi mau filho poderá renascer como criança abandonada, para aprender a dar valor à família;


Quem foi orgulhoso poderá vir em condições de pobreza ou de subalternidade, para aprender a ser mais humilde;


Quem foi preguiçoso talvez volte à Terra sem saúde, desejando trabalhar, mas sem condições físicas para tanto;


Quem usou mal a língua, “levantando falso”, estimulando à imoralidade, a violência, a maldade ou a descrença em Deus e na vida, poderá renascer com problemas de fala ou mesmo completamente mudo por causa do tipo de energia que gerou e acumulou nos órgãos da fala, e assim por diante.


As famílias são montadas na Terra, mediante um planejamento reencarnatório e esse planejamento obedece à justiça divina. Essa justiça irá atuar de acordo com a evolução de cada um. O objetivo, na formação de um grupo familiar, é o reajuste, visando o crescimento interior de todos.
Por isso os espíritos muitas vezes reencarnam nos ambientes e/ou famílias onde viveram. É a oportunidade que a Lei Maior lhes dá para refazerem seus caminhos, corrigirem faltas e consertarem o mal que praticaram no passado.


CARMA E PARENTELA

- É terrível, mas compreensível, um estranho tentar violentar uma menina. Mas quando esse ato abominável parte de um pai que tem o papel institucional de cuidar da filha, isso ultrapassa qualquer designação que as palavras possam nos fornecer.
- E quando um irmão mais velho se torna o algoz, a fonte de sofrimento do outro irmão?
- E quando a mãe deixa de ser a referência, o porto seguro dos filhos para justamente colocá-los em risco moral e físico?
- Ou quando um filho que vive acusando seu pai por todos os males que o afligem, afligiram e o afligirão, mas não deixa de ser ele mesmo o algoz maior de seus filhos?


ORIGEM PRIMITIVA DAS TRANSGRESSÕES BÁRBARAS

De onde vêm essas transgressões bárbaras que tanto geram traumas, sofrimento e fraturas psíquicas e espirituais?
São várias as origens, sendo a principal as emoções primitivas, de quando as regras e “leis” morais ainda não tinham sido estabelecidas. Pode parece impossível, mas ainda temos em nós registros e programas dos primitivos que fomos, e de comportamentos que usamos para viver e sobreviver quando éramos esses seres pré-culturais.
Infelizmente nosso cérebro funciona como as camadas de um sítio arqueológico, quanto mais fundo se cava, mais antigos são os registros das culturas que ali estiveram.
A grande diferença é que nos sítios arqueológicos os rastros dessas culturas estão inativos, mas no cérebro/mente estão ou podem ser ativados.
Desta forma, pessoas que não conseguem desenvolver seu espírito e que a despeito da evolução da sociedade como um todo, ainda carregam esta “programação bárbara” são as mais propensas a encenar as maiores perversões familiares. Por isso temos “maníacos do parque”, pais e padrastos estupradores, mães que molestam e ferem os filhos e vai por aí.


BOA NOTICIA

Mas a boa noticia é que não é só de barra pesada que vivem os maus carmas de família, ao contrário essas são as exceções.
A maioria dos conflitos familiares é composta de sentimentos mais brandos, porém mais mesquinhos. São rancores, invejas, mágoas por algo feito ou não feito, desentendimentos incompreensíveis, ofensas menores, mas que ganham uma dimensão superestimada, ou grandes ofensas cujo fato gerador foi fútil, desproporcional.


PORQUE A FAMILIA?

Por trás disso tudo estão pautas não resolvidas na vida passada, assuntos que ficaram sem um fecho satisfatório, ou porque a morte veio impedir o acerto de contas ou por falta de meios para resolver as pendências.
O que na linguagem policial se chama de “desinteligência” quando acontece em família acaba sendo preservado pelo circuito interno dos vínculos de sangue. Se tenho uma desinteligência no trânsito de uma grande cidade, as chances de eu “trombar” novamente com o sujeito são remotas, mas se isso acontece na família, fica aprisionado lá no circuito e será preservada pelos vínculos “familiares.”
A família é para muitos o porto seguro, o último refúgio, a derradeira esperança na luta contra a indigência e a solidão. A família, porém, é a corrente que mantém atados os espíritos que se ferem uns aos outros e que por absoluta ignorância perpetuam esses scripts nefastos vida após vida.
A família é um universo fechado onde as emoções e sentimentos reverberam com muito maior intensidade, por isso quando Jesus reunido com seus discípulos recebeu a notícia de que sua mãe e irmãos estavam do lado de fora aguardando para vê-lo, perguntou: “Minha mãe? Quem é minha mãe? Meus irmãos? Vocês são minha mãe e meus irmãos!” sua intenção não foi a da negação destes vínculos, mas de demonstrar que somos filhos de todas as mães e irmãos de todos os homens.
Logo, se todo mundo é meu irmão, então posso esperar fraternidade de todos, posso esperar a cumplicidade própria de irmãos, mas também posso esperar traições, e “crocodilagens” de qualquer um como é típico de alguns irmãos, lembrando como exemplo o ocorrido com Caim e Abel.
Jesus sabia que nada há de mais preservador e propagador do carma que as relações e pendências familiares.
Grande parte da carga de sofrimento que carregamos tem etiqueta com sobrenome da família.
As relações familiares são de longe a maior fonte primária de ódios, mágoas e rancores diversos, geradoras de vinganças, acerto de contas raivosas e é claro encadeadoras de carma, mas também, um dos maiores fatores de desenvolvimento sociais da humanidade, e sem ela, talvez não tivéssemos chegado até aqui.
O conhecimento da reencarnação nos orienta quanto às conseqüências dos nossos atos e aí relembramos as palavras do Cristo: "Cada um colhe aquilo que semeia". A mãe amorosa de hoje nem sempre o foi ontem. Não existindo acaso na Lei, os reencontros obedecem a critérios sábios.


E QUAL A SOLUÇÃO?

Para ter um bom resultado nesta empreitada da vida, o arrependimento e o perdão devem ser sinceros. Não se auto-responsabilizar por feitos e atitudes no presente, inocentando-se e lançando desculpas pelos desatinos do passado, é assumir a condição de injustiçado, ou mesmo, de vítima. É como afirmar que a Divina Providência cometeu para com a tua existência uma falta, fazendo-te renascer em ambiente não correspondente ao teu desenvolvimento espiritual, o que logicamente é um enorme absurdo.
Quem falhou deve pedir desculpas e, quem foi prejudicado, aceitar verdadeiramente o perdão. “Perdoai aos vossos inimigos”, ensinou Jesus. Ressentimento, condenação, mágoa, raiva ou o desejo de ver alguém punido, são coisas que apodrecem a alma, portanto, perdoe. Isso melhora as formas-pensamento de ambos, contribui para uma evolução, colocando fim a uma ação viciosa.
E uma das chaves ocultas para dissolver essa corrente é tirar o peso dos papéis, não julgar nossos familiares pelos papéis que a sociedade determinou para eles. Isso não resolve o problema de um filho que tortura os pais idosos, nem do irmão mau caráter que rouba o resto da família.
Mas ao despi-los dos rótulos familiares e das expectativas dos seus papéis, ficam mais verdadeiros, apenas homens, mulheres agentes ignorantes da destruição. Assim fica mais fácil lidar com eles, dissolvendo-os no imenso oceano das fraquezas humanas.


FINAL – MENSAGEM DE CHICO

Não são situações de vidas passadas que te complicam os relacionamentos afetivos, e sim a continuidade dos velhos modos de pensar, das crenças incoerentes e da permanência em doentios pontos de vista de onipotência.


Tem uma mensagem de Chico Xavier que diz: “Nasceste no lar que precisavas, Vestiste o corpo físico que merecias, Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.”

“As" Dores da Alma” e "Os prazeres da alma", de Hammed



Solidão não é o mesmo que estar desacompanhado. Podemos estar sós no meio da multidão. Muitas pessoas passam por momentos em que se encontram sozinhas, seja por força das circunstâncias ou por escolha própria. Estar sozinho pode ser uma experiência positiva, prazerosa e trazer alívio emocional, desde que esteja sob controle do indivíduo. Quando ultrapassa o limite do saudável passa a ser um sofrimento e até um sintoma de uma patologia mais séria.

Para fazer uma analogia, a solidão é para alma o que a dieta é para o corpo: necessária, mas se passar do ponto, pode ser fatal. Não devemos ser “obeso mórbido de agitação”, nem “anorexo afetivo”. O alimento da alma são as emoções.
Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão. É a caracterizada pela carência de comunicação. Não a comunicação superficial, dos gestos ensaiados e das palavras ditadas pelas convenções, mas a real, a verdadeira, a genuína: a dos nossos sentimentos mais profundos. Nos faltam palavras e símbolos. Temos só uma vaga e truncada intuição acerca da natureza e extensão daquilo que nos aflige. Como queremos que os outros compreendam um sentimento que temos, de fato, mas que não entendemos o que é e nem sabemos definir como se manifesta? Em seu crescimento como indivíduo, o ser humano começa um processo de separação ainda no nascimento, a partir do qual continua a ter uma independência crescente até a idade adulta. Desta forma, sentir-se sozinho pode ser uma emoção saudável e, de fato, a escolha de ficar sozinho pode ser uma experiência enriquecedora.
Para sofrer com a solidão, entretanto, o indivíduo passa por um estado de profunda separação. Isto pode se manifestar em sentimentos de abandono, rejeição, depressão, insegurança, ansiedade, falta de esperança, inutilidade, insignificância eressentimento (esses são os anorexos afetivos). Se tais sentimentos são prolongados eles podem se tornar debilitantes e bloquear a capacidade do indivíduo de ter um estilo de vida e relacionamentos saudáveis. Se o indivíduo está convencido de que não pode ser amado, isto vai aumentar a experiência de sofrimento e o consequente distanciamento do contato social. A baixa auto-estima pode dar início à desconexão social que pode levar à solidão.
Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências de nossa alma. Assim que nos distanciamos do que realmente somos, criamos um autodesprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de isolamento, mesmo rodeados de pessoas.
Na autorejeição, esquecemos de perceber a presença de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior. É como se esquecêssemos a consciência de nós mesmos. 
Uma vez que não identificamos nossa essência, criamos um eu idealizado, de acordo com o que a gente pensa ser bom e adequado.
Quase todos nós crescemos querendo ser adequados para o mundo, porque acreditamos que não somos suficientemente bons para ser amados pelo que somos. Por isso, procuramos, desesperadamente, igualar-nos a uma imagem que criamos de como deveríamos ser. Ex: jovem que procura sua tribo: patricinha, emo, punk, gótico. Usam roupa igual, cabelo igual, vocabulário igual.
O ser idealizado é uma fantasia mental. É uma imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois básicos comportamentos neuróticos: 
a)adotar padrões existenciais super-rígidos, impossíveis de serem atingidos
b) alimentar o orgulho de acreditar-se onipotente, superior e invulnerável. A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona frequentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio e aborrecimento na vida afetiva de um casal.
Para que nossa essência aflore, é preciso abandonar nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. Somente assim, exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportarmo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade. 
A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido.
O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa identidade de alma, facilitando nosso crescimento espiritual e, porconseguinte, proporcionando-nos alegria de viver. 
Casais
O esforço metódico para sustentar essa versão idealizada é responsável por grande parte dos nossos problemas de relacionamento conosco e com os outros. Entre todos os problemas de convivência, o de casais, talvez, seja um dos mais comuns entre as pessoas.

Todos nós queremos companhia e afeto, mas para desfrutarmos uma união amorosa, madura e equilibrada é preciso, acima de qualquer coisa, respeitar o direito que cada criatura tem de ser ela mesma, sem mudar suas predileções, ideias e ideais. Ostraços de personalidade não são futilidades, teimosia ou manias. Cada parceiro tem seus “direitos individuais” de manter sua parcela de privacidade e preferências. Para tanto, o diálogo compreensivo, a renúncia aos próprios caprichos, o compromisso de lealdade são fatores imprescindíveis na vida a dois, que não pode permitir a confusão de “direitos individuais” com direitos individualistas, com vulgaridade, com cobrança e com leviandade.
Aquele ser idealizado de nós mesmos, agora idealiza o seu parceiro.
A complexidade maior das dificuldades nos matrimônios talvez seja a não-valorização dos verdadeiros sentimentos, que força um dos parceiros, ou mesmo ambos, a as contrariar sua natureza para satisfazer opressões, intolerâncias e imposições do outro. Ninguém pode ser feliz assim, subordinando-se ao que o cônjuge quer ou decide.
Questão 697 de "O livro dos espíritos":
Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana, aindissolubilidade absoluta do casamento?
“É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”

Declarar de modo geral que o divórcio é sempre errado é tão incorreto quanto assegurar que está sempre certo. Em algumas circunstâncias, a separação é um subterfúgio para uma saída fácil ou um pretexto com que alguém procura esquivar-se das responsabilidades, unicamente.
Há uniões em que o divórcio é compreensível e razoável, porque a decisão de casar foi tomada sem maturidade, porque são diversos os equívocos e desencontros humanos. Em outros casos, há anos de atitudes de desrespeito e maus-tratos, há os que impedem o desenvolvimento do outro. São variadas as necessidades da alma humana e, muitas vezes, é melhor que os parceiros se decidam pela separação a permanecerem juntos, fazendo da união conjugal uma hipocrisia. Em todas as atitudes e acontecimentos da vida, somente a própria consciência do indivíduo pode fazer o autojulgamento e decidir sobre suas carências e dificuldades da vida a dois. Todos os livros sacros da humanidade têm como máxima ou mandamento o amor. A base de todo compromisso é o amor. O amor enriquece mutuamente as pessoas e é responsável pela riqueza do seu mundo interior. A estrutura do verdadeiro ensino religioso nos deve unir amorosamente uns aos outros e não nos manter unidos pela intimidação, pelo medo do futuro ou pelas convenções sociais.
O ensino espírita, propagado pelo “O Livro dos Espíritos”, nos faz redescobrir o sentimento de religiosidade inato em cada criatura de Deus.
O sentido da religião deve consistir na busca da liberdade, no culto da verdade e na clara distinção entre o passageiro e o permanente. Estar com alguém por temor religioso é diferente de estar com alguém por amor. Somente o amor tem significado perante a Divina Providência.

Lembremo-nos de que a solidão aparece, quando negamos nossos sentimentos e ignoramos nossas experiências interiores. Essa forma comportamental tende a fazer-nos ver as coisas do jeito como queremos ver, ou seja, como nos é conveniente, em vez de vê-las como realmente são. Assim é que distorcemos nossa realidade. Não rejeitemos o que de fato sentimos. Isso não quer dizer viver com liberdade indiscriminada e sem controle, mas sim reconhecer o devido lugar que corresponda aos nossos sentimentos, sem ignorá-los, nem tampouco deixá-los serem donos de nossa vida. Se devemos permanecer ou não ao lado de alguém, é decisão que se deve tomar com espontaneidade, harmonia e liberdade, sem mesclas de medo ou imposições.
* Almas gêmeas
As questões 298 e 299 de "O livro dos espíritos" deixam bem claro que almas gêmeas ou metades eternas não existem, porque a evolução é individual. O que existe são espíritos afins e a afinidade pode esfriar por alguns séculos, se um dos espíritos ficar estacionário. Não adianta procurar aoutra metade da maça, porque ela não existe. Não existem meias pessoas.
Causas comuns - patologia
As pessoas podem sentir solidão por muitas razões e muitos eventos da vida estão associados a ela. A falta de amizades durante a infância e adolescência ou a falta de pessoas interessantes podem desencadear não só a solidão, mas também a depressão e o celibato involuntário (a pessoa até quer um companheiro, mas como não se relaciona com ninguém, o companheiro não aparece. Ninguém aparece). Ao mesmo tempo, a solidão pode ser um sintoma de um outro problema social ou psicológico, que deveria ser tratado.
Pode ser um período após uma separação, como o fim de um casamento, a perda de um ente querido, a saída dos filhos de casa. Nesses casos, a solidão pode ocorrer tanto por causa da perda do outro indivíduo quanto pelo afastamento do círculo social do qual ambos faziam parte, causado pela tristeza associada ao evento.
Ex: Um texto na internet sobre solidão cheio de comentários suicidas, de desejo de morte. Isso precisa ser tratado.
Tratamento
Existem muitas formas diferentes para tratar a solidão, o isolamento social e a depressão. O primeiro passo, e o mais frequentemente recomendado, é a terapia. Alguns recomendam terapia em grupo ou antidepressivos.
Abordagens alternativas ou complementares com exercícios físicos, dieta, hipnose, homeopatia, acupuntura, fitoterapia, entre outros, também apresentam bons resultados.

Um outro tratamento, tanto para depressão quanto para a solidão, é a terapia de animais de estimação. Além de atenuar a sensação de solidão (mesmo porque isto pode também levar à socialização com outros donos de animais semelhantes), ter um animal de estimação diminui a ansiedade e, consequentemente, os níveis de stress no organismo. Promove a troca de afeto, propicia compromisso com o outro ser.
Um trabalho voluntário, um grupo de dança ou de literatura...
Esses são alguns meios para auxiliar o solitário a se reconectar com a sociedade. O principal é a decisão íntima de se expor, se dar a conhecer e se interessar pelos outros. E pra nós, o melhor fortificante é a oração. Pedir a força necessária para quebrar as barreiras internas. Podemos ter a certeza que é isso que nosso Pai amoroso deseja para nós.

Algumas questões do Livro dos Espíritos, cap. 7 Lei da Sociedade:
- Vida social é uma obrigação natural?
Sim, Deus fez o homem para viver em sociedade. “Sozinho, nem minhoca”.
- O isolamento absoluto é contrário à lei natural?
Sim, todos devem concorrer para o progresso mútuo.
- O isolamento absoluto é condenável, mesmo que o homem encontre nele sua satisfação?
Satisfação de egoísta. Deus não pode ter por agradável uma vida em que o homem se condena a não ser útil a ninguém.
- E os que vivem em reclusão absoluta para fugir do contato nocivo do mundo? Ex: Num monastério, rezando pela humanidade.
Duplo egoísmo.
- E os que se isolam do mundo para se devotar ao alívio dos sofredores? Ex: Irmãs que cuidam dos doentes ou órfãos.
Duplo mérito. Renunciam aos prazeres materiais e fazem o bem cumprindo a lei do trabalho.
- E os que procuram um retiro de tranqüilidade para a execução de algum trabalho?
Eles não se isolam da sociedade uma vez que trabalham para ela.
Ex: atelier do artista, o laboratório de pesquisa, estação espacial.
*Nenhum homem possui todos os conhecimentos e todas as capacidades. Pelas relações sociais é que se complementam uns aos outros para assegurar seu bem-estar e progredir: é por isso que somos feitos para viver em sociedade e não isolados.

Lado positivo:

Nem sempre a solidão pode ser encarada como dor ou doença. É, em muitas ocasiões, períodos de preparação, tempos de crescimento, convites da vida ao amadurecimento.
É justamente nas “épocas de solidão” que conseguimos a motivação necessária para estabelecer a verdade sobre esse fato.
Na solidão, é que encontramos sanidade para nosso mundo interior, respostas seguras para nossos caminhos incertos e nutrição vitalizante para os labores que enfrentamos em nossa viagem terrena. Não me refiro à “tristeza de estar só”, mas sim, necessariamente, à “quietude íntima”, tão importante e saudável para que façamos um trabalho de autoconsciência, valorizando as nuances de nossa vida interior.
Muitos indivíduos vivem dentro de um ciclo diário estafante. Realizam suas atividades num ambiente de competitividade, agitação, pressa e rivalidade, vivendo em constante tensão psicológica e, por consequência, alterando suas funções fisiológicas. Por viverem num estado de cansaço e desgaste contínuos, não conseguem fazer uma real interação entre o meio ambiente e seu mundo interno, o que ocasiona sérios problemas de convivência e inúmeros conflitos pessoais. 
Nem sempre é possível abandonarmos a vida alvoroçada, os ruídos e as músicas estridentes, talvez seja até mesmo inviável; mas é perfeitamente realizável dedicarmos algum tempo à solidão, retirando-nos para momentos de reflexão. Nos instantes de silêncio, exercitamos o aprendizado que nos levará a abrir um canal receptivo à Consciência Divina. É nesse momento que ficamos cientes de que realmente não estamos sozinhos e que podemos entrar em contato com a voz da consciência. 
A voz de Deus, por assim dizer, começará a “falar em nós”. Ex: meditação
Muita gente cria uma mente agitada por temer não haver nada dentro delas que lhes dê proteção, apoio e segurança. Como se fossem uma casca que precisa exclusivamente de sustentação exterior; por isso, continuam ocupando a casa mental ansiosamente, obstruindo seu acesso à luz espiritual. Esses são os “obesos mórbidos de agitação”.
A mente pode ser uma ajuda efetiva, ou mesmo um obstáculo ferrenho na escolha da melhor direção para atingimos o amadurecimento íntimo. A crença em nossa limitação é que faz com que restrinjamos nossa mente. Isso se agrava quando envolvemo-la no burburinho de vozes, no tumulto e na agitação do cotidiano, passando assim a não avaliarmos corretamente seu verdadeiro potencial.
São muitos os caminhos de Deus, e a solidão pode ser um deles.
Jesus, constantemente, se retirava para a intimidade que o silêncio proporciona, pois entendia que a elevação de alma somente é possível na “privacidade da solidão”. O Cristo Amoroso sabia que, quando houvesse silêncio no coração e no intelecto, se estabeleceriam as bases seguras da relação entre a criatura e o Criador, proporcionando a percepção de que somos unos com a Vida e unos com todos os seres. Parece contraditório, mas não o é: ficar sozinho para perceber a consciência cósmica em nós.
A Espiritualidade Maior entende que, nos retiros de tranquilidade, criamos uma sustentação interior, que nos permite sintonizar com as leis divinas e com os valores reais da consciência cristã.
Ouçamos com os ouvidos internos, pois ninguém pode assimilar bem uma experiência que não provenha de sua própria orientação interior.
Ninguém é capaz de seguir sua verdadeira estrada existencial, se não refletir sobre sua essência. Não encontraremos o caminho de que verdadeiramente necessitamos, se nós mesmos não o buscarmos, usando nossos inerentes recursos da alma para perceber as inarticuladas orientações divinas em nós. Somente cada um pode interpretar as razões da Vida em si mesmo.
Adotemos o aprendizado com o Senhor Jesus, exemplificado no Horto das Oliveiras: retiremo-nos para um lugar à parte e cultivemos os interesses de nossa alma.
Se não encontrarmos um recanto externo que facilite a meditação, nem alguma paisagem mais afastada junto à Natureza, onde possamos repousar da inquietação da multidão, mesmo assim poderemos penetrar o nosso santuário íntimo. Sigamos o Mestre, recolhendo-nos na solidão e no silêncio do templo da alma, onde exclusivamente encontraremos as reais concepções do amor e da justiça, da felicidade e da paz, a que todos temos direito por Paternidade Divina.




quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ansiedade




A ansiedade nos faz sofrer por antecipação, nos faz criar, imaginar as coisas bem maiores do que realmente são...

Reflitam!!


As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.

Todos estes são sinais de um dos males modernos:
a ansiedade.

A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.

A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.

Vem então à sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.

É comum ouvirmos as pessoas se queixando:
"Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação..."

Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos.
É a era da informação.

Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?

O caminho do equilíbrio é a solução.

É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.

É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.

Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.

Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.

Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.

E a conseqüência imediata é o stress.
O corpo não suporta tanta pressão: adoece.

Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena:
"Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.

Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho."

A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.

Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: "Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?"

* * *

Se você acredita em Deus,
tenha em mente que você jamais estará desamparado.

Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.

Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.

Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: "Para que, realmente, quero isso?"

Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.

No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.

Queridos Amigos!!

Não deixe que o trabalho tome conta de sua vida, tanto a ponto de não sobrar tempo conversar com seus amigos, de visitar e estar presente em datas importantes de sua família, e de não sobrar tempo para o seu lazer... Organize o que é prioridade para você, o que é importante em sua vida! Organize-se de modo que possa atender aos desejos de seu coração também!

Opinião dos Outros







Quantas vezes nos importamos com a opinião dos outros. Pois é amigos não deveríamos, mas muitas vezes nos preocupamos.
No dia de hoje trago uma mensagem para refletirmos sobre o quão prejudicial é nos preocuparmos com essas opiniões.

Reflitam!!



Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?

Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É auto-suficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios.

Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico.

Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir o peso.

Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.

Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.

Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre.

São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor.

São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.

Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é.

Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.

Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do Espírito imortal.

O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.

Pense nisso!

Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia.

Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima.

Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.

Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.


É amigos!! Precisamos ter auto-confiança, se conhecemos nós mesmos porque se preocupar com opiniões na maioria das vezes nada construtivas ao ser humano. Sempre ao ouvir falar de alguém, devemos pensar que aquela é a opinião de quem fala e essa pessoa muitas vezes pode nem conhecer realmente de quem está falando. Que possamos confiar em nos mesmos, seja exigente consigo e lembre-se que a opinião dos outros é válida quando for para nosso crescimento.

Contemplar o Belo ..





"É nas coisas simples e anônimas que se encontram os maiores tesouros da emoção..."

Reflitam!!


Contemplar o belo é fazer das pequenas coisas um espetáculo aos nossos olhos. É dialogar com os amigos, elogiar as pessoas, amar os desafios da vida. É admirar as crianças, ouvir as histórias dos idosos. É descobrir as coisas lindas e ocultas que nos rodeiam. É admirar as nuvens, o canto dos pássaros, o baile das olhas sob a orquestra do vento. É perceber além das imagens e das palavras. Creio que menos de 10% das pessoas sabem contemplar o belo. Quem despreza essa lei tem uma alegria fugaz, uma emoção superficial.

O PRAZER DE VIVER 

Se sua história se transformou numa rotina repleta de tédio, se lhe faltam prazer, sabor e encanto pela vida, é porque você não tem gastado tempo contemplando o belo. Desperte! Se não usar essa ferramenta, você poderá ter sucesso profissional, financeiro e social, mas mendigará o pão da alegria. Será infeliz.
O mestre da emoção, Jesus Cristo, parava a multidão que o seguia para fazer dos lírios um show aos seus olhos. Foi feliz na terra de infelizes, pois vivia a arte da contemplação do belo.

BOM HUMOR

Se você contemplar o belo, você será uma pessoa bem-humorada. As pessoas terão prazer de ficar ao seu lado. Mas, se não contemplar, viverá debaixo da ditadura do mau humor e do negativismo. Nem você mesmo se suportará.
Diversas doenças auto-imunes, cardíacas, bem como alguns tipos de câncer, são desencadeadas pelos transtornos emocionais, em especial pelo mau humor. Uma pessoa otimista vive melhor e por mais tempo.
Contemple o belo para ser bem humorado. Ser negativista não resolve os problemas, mas pode abreviar seus dias...

REJUVENESCIMENTO DA EMOÇÃO
 
Se você contemplar o belo, será sempre jovem, ainda que o tempo sulque seu rosto com rugas. Se não contemplar, você poderá fazer cirurgia plástica, peelings, mas envelhecerá no único lugar que é proibido envelhecer: no território da emoção. Reclamar é um dos sintomas da velhice emocional.
Muitos jovens são emocionalmente velhos. Eles reclamam do corpo, da roupa, da comida, de levantar pela manhã, de estudar, de que não há nada para fazer. São infelizes porque não sabem agradecer nem fazer muito do pouco. Abra os olhos!

AUTO-ESTIMA
 
Quem observa a lei de contemplar o belo tem elevada auto-estima, está sempre em consigo mesmo. Mas eis que a psicologia constata algo trágico, a baixa auto-estima se tornou uma síndrome epidêmica. Observe o caso da guerra das mulheres com o espelho. Ao invés de contemplar seus aspectos positivos diante do espelho, elas são especialistas em enxergar seus defeitos.
Atendi muitas mulheres que se queixam com os maridos sobre as áreas do seu próprio corpo que detestam. A baixa auto-estima delas sufoca o amor deles. Por quê? Porque todas as reclamações delas registram-se na memória deles. E, como estudaremos, esse registro não pode mais ser apagado, só reescrito. Com o tempo, seus maridos começam a supervalorizar os defeitos reclamados por elas.
Isso sufoca o interesse e o amor.
As mulheres também se afligem diante das revistas que destacam o corpo e não a inteligência feminina. Ao invés de se sentirem belas, elas comparam seu corpo com o das modelos e se martirizam. Cuidado! Tudo o que você reclama se torna um veneno para sua auto-estima.

DICAS PARA CONTEMPLAR O BELO

Todas as pessoas devem sentir-se bonitas. Não seja escravo do padrão de beleza da mídia. Diga diariamente: eu sou bonito(a)! Pois o feio e o belo são relativos. Beleza está nos olhos de quem contempla...
Contemplar o belo é colocar combustível na felicidade. Cuide de plantas, escreva poesias. Role no tapete com as crianças. Valorize as coisas que são aparentemente insignificantes. Escreva cartas para os amigos. Descubra os filhos. Explore o mundo dos seus pais. Fique dez minutos por dia em silêncio contemplativo. Falar da felicidade sem contemplar o belo é cair no vazio.

Augusto Cury
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