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Namastê !!!



Fragilidades…“Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa.” (Tg 4,14)

São consideráveis as vezes que esbarramos na fragilidade da vida. O Poeta dizia que o próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Dias a mais…

Dias a menos!

Isso nos devia obrigar a pensar no jeito como temos vivido. A Vida está sempre por um fio! E reconhecer esse fio é ter coragem de rever conceitos…

Na vida humana sempre teremos motivos para o arrependimento… Isso não é ruim! O Arrependimento nos leva à percepção de nossa fragilidade. Dizem que Deus quis que tudo fosse transitório e frágil para que ninguém se apegasse ao que é efêmero e vivesse intensamente cada momento da vida na alegre esperança da eternidade.

Atenta à fragilidade da vida, Madre Teresa de Calcutá sempre lembrava suas filhas que não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz. Aprendizados… A Sabedoria da Vida é sempre mais profunda que a sabedoria dos homens.

As vezes nos anulamos e anulamos os outros em nome de uma falsa felicidade! Esperamos o amanhã para oferecer abraços, sorrisos… E talvez o amanhã não chegue! Isso não é visão pessimista da vida… É visão inteligente! Você tomaria um veneno só porque sabe qual o antídoto? Acho que não! É preciso reconhecer e respeitar fragilidades… E se fizemos errado até agora não importa!

Não devemos esperar que Deus nos dê um caminho novo. Pelo contrário, aceitemos com gratidão as novas maneiras de caminhar que Ele sempre nos oferece!

Deus o Abençoe Sempre!

O PERDÃO É O CAMINHO PARA A PAZ INTERIOR.

PARA QUE SERVE O PERDÃO?

O perdão liberta-nos do passado. O perdão permite dissolver as crenças que nos aprisionam O perdão oferece a possibilidade da paz interior. Quando perdoamos e somos perdoados, as nossas vidas transformam-se. As doces promessas do perdão são mantidas. E começamos uma nova relação connosco e com o mundo.

O QUE É O PERDÃO?

Perdão é um ato de amor para consigo mesmo

Perdão é para si mesmo e não para o autor da afronta.

Perdão é recuperar nosso poder pessoal.

Perdão é assumir a responsabilidade pelo como nos sentimos.

Perdão é uma atitude que cura ou melhora a saúde física, emocional e mental.

Perdão é uma escolha.

Perdoar não significa que tenhamos que mudar o nosso comportamento em relação ao autor da ofensa

Perdoar é uma atitude interna . ( Não obriga a voltar a relacionar-me com quem me ofendeu ou a quem ofendi)

Para perdoar não é preciso comunicar verbalmente ao autor da ofensa que está perdoado e muitas vezes as pessoas com quem estamos mais ofendidos ou zangados são aquelas que não podemos contactar .

Perdoar só precisa de uma mudança na percepção, outra maneira de ver as pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento.

Perdoar é uma decisão de ver além dos limites da nossa personalidade, de ver além dos medos, neuroses e erros. Perdoar é um modo de encarar a vida que nos vai transformando aos poucos de vítimas indefesas em autores e criadores responsáveis da nossa realidade.

O que o Perdão não é:

Perdão não é fechar os olhos para a falta de amabilidade O perdão não significa indiferença ou inércia parante a violação de direitos pessoais ou sociais.

Perdão não precisa ser uma experiência religiosa ou sobrenatural.

Perdão não significa reconciliar-se com o autor da afronta.

Perdão não significa desistir de ter sentimentos.

O PERDÃO É ANTES UMA ATITUDE INTERNA QUE OPERA UMA MUDANÇA DE PERCEPÇÃO DO EU, DO OUTRO E DAS CIRCUNSTÃNCIAS.

EFEITOS DO PERDÃO

O perdão permite viver a vida sem mágoas. Livres do passado e sem recear o futuro. Por isso alivia e previne o stress.

O Perdão cura sintomas físicos e doenças.

O perdão ancora a aceitação , permite viver o momento presente e a fluir e a confiar no processo da vida .

O perdão liberta-nos dos ressentimento e do sentimento de culpa e da Ira.

Abre-nos a porta para a expressão assertiva e adequada da nossa raiva.

Pessoas que culpam outras pelos seus problemas ou dificuldades apresentam índices mais altos de doenças cardiovasculares e cancro.

Mesmo quem já sofreu perdas devastadoras pode e deve aprender a perdoar , tal atitude irá possibilitar-lhes aliviar e curar os sentimentos de perda e acelerar o normal fluir do bem e da prosperidade nas suas vidas

AUTO-PERDÃO O MAIOR DESAFIO:

Perdoar a si mesmo é o maior desafio a vivênciar, é o processo de aprender a amar e a se aceitar a si mesmo .

Alèm de que só somos capazes de perdoar os outros quando aprendemos a perdoar a nós mesmos.

No auto-perdão, costuma haver uma grande resistência, pois ele requer uma mudança de atitude significativa, uma morte.

Que morte é essa? É um morrer para os velhos hábitos, morrer para a culpa, a vergonha e a auto-crítica, a auto comiseração, o ressentimento e o coitadinho de mim.

Quantas vezes condicionamos o auto-perdão a circunstâncias diferentes do momento?

O auto -perdão pressopõe uma tremenda honestidade para consigo mesmo na determinação de qual autocrítica, ou qual crença limitativa é preciso abandonar para podermos perdoar -nos?

O auto-perdão é um grande renascimento.

Permita-te.

Mas, Responsabiliza-te….

Constrói o teu caminhar de forma a sempre perdoar e ser perdoado.

O perdão é o caminho para a paz interior e para a tua autenticidade.

Que a paz interior banhe as margens do teu caminho.


PARA A LIBERTAÇÃO DA ALMA

EU SOU O FOGO VIOLETA COM A CHAMA DO 7º RAIO, EU SOU A ELEVAÇÃO NA LIBERTAÇÃO DA MINHA ALMA

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege meu ser com seu Cone de Luz branca,

Liberta-me de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-me com a Chama Violeta e

Libertando meu templo, para a vinda do Senhor.

INVOCAÇÃO DO CONE DE LUZ PARA A FAMÍLIA

Amada Presença de Deus eu sou em mim,

Cobre e protege a mim e à minha família com Seu Cone de Luz Branca,

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a Chama Violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

INVOCANDO A CHAMA VIOLETA DOS ELOHIM ARTURUS E VITÓRIA

* Elohim Arturus e Vitória (*3x)

-** Luz, Luz, Luz Violeta EU SOU

De Fogo, Fogo, Fogo Violeta EU SOU (**3x)

MANTRA PARA A PURIFICAÇÃO DO BRASIL

O BRASIL É UM BRASEIRO DE CHAMA VIOLETA FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE ! FLAMEJANTE !

CONE DE PROTEÇÃO PARA O BRASIL E DAS CAPITAIS DE CADA ESTADO

Amada Presença de Deus Eu Sou em mim,

Cobre e protege *_________ com Seu Cone de Luz Branca,

*Porto Alegre - Florianópolis - Curitiba - São Paulo - Rio de Janeiro

Belo Horizonte - Vitória - Brasília - Cuiabá - Campo Grande - Goiânia - Rio Branco

Manaus - Porto Velho - Macapá - Belém - Boa Vista - Palmas - São Luís - Teresina

Fortaleza - Natal - Recife - Maceió - João Pessoa - Aracajú - Salvador - Brasil.

Liberta-nos de todo o mal físico, mental, emocional e espiritual,

Purificando-nos com a chama violeta e

Libertando nosso templo, para a vinda do Senhor.

MANTRA DA CHAMA VIOLETA

DADO POR SAINT GERMAIN À HUMANIDADE

MENSAGEIRA ELIZABETH PROPHET

EU SOU um Ser de Fogo Violeta

EU SOU a Pureza que Deus Deseja.

Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer.

Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado.

Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Osho, em "Aprendendo a Silenciar a Mente"

Não lute com o desejo

Se um desejo surgir em você, Tantra não diz para lutar com ele. Isso é fútil. Ninguém pode lutar com um desejo. Isso também é tolice, porque sempre que você começa a lutar com alguma coisa dentro de você, você estará lutando consigo mesmo, você se tornará esquizofrênico, sua personalidade será partida.

E todas essas assim chamadas religiões têm auxiliado a humanidade a ficar, aos poucos, esquizofrênica. Todos estão partidos, todo mundo está dividido e lutando consigo mesmo porque as assim chamadas religiões lhes disseram: "Isso é ruim. Não façam isso".

Se o desejo chegar, que fazer? Você continua lutando com o desejo. Tantra diz para não combater o desejo. Mas isso não quer dizer que você se torna uma vítima dele. Isso não significa que você se compraz nele.

Tantra lhe dá uma técnica bem sutil. Quando o desejo surgir, esteja atento bem desde o princípio com sua inteireza. Olhe-o com sua inteireza. Torne-se o olhar. Não deixe o olhador para trás. Traga sua consciência total para esse desejo emergente. Esse é um método bem sutil, porém maravilhoso. Seus efeitos são miraculosos.

Com o ser integral o olhar fica tão abrasador que a semente é queimada, sem nenhuma luta, nenhum conflito, nenhum antagonismo. Só um profundo olhar com o ser total e o desejo emergente desaparece completamente.

E quando um desejo desaparece sem luta, isso lhe deixa tão poderoso, com uma imensa energia, com tal tremenda consciência, que você não pode imaginar.

Osho, em "The Book of Secrets"


Mestre Saint Germain - REGRAS DE OURO

Dedicatória

Uma regra de vida simples diz: Preenchei vosso mundo com Luz e Amor. Porém para poder fazê-lo, algumas observações são necessárias. Seguem aqui, e os alunos deverão trabalhar com elas, se estiverem seriamente interessados em sua purificação.

Gostaríamos de constatar que muitas pessoas ainda encontrem este caminho que também trilhamos e que leva à verdadeira liberdade. Abri a vossa consciência a isto!

SAINT GERMAIN

18.04.1995

Arcanjo Miguel,

Arcanjo do Primeiro Raio, Príncipe dos Arcanjos, o primeiro entre os seus pares, ao qual se submetem todos os outros Arcanjos e suas legiões.

Conhecido como Defensor da Fé, Defensor da Mulher e Sua Semente e Líder na Batalha de Armagedon, ergue-se como o defensor da consciência de Cristo em todos os filhos de Deus.

Seu nome significa "aquele que é semelhante a Deus".

Sua intercessão em defesa do povo de Deus nesta era foi profetizada em Daniel 12:1:

"Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve desde que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro."

O Arcanjo Miguel é o Anjo do SENHOR que vem reanimar os eleitos de Deus com os ensinamentos perdidos de Jesus Cristo e aplicar os julgamentos corretos e verdadeiros de Deus à semente do Malvado.

Este salvador enviado a nós pelo SENHOR figura como o maior e mais venerado dos anjos na escritura e na tradição judaica, cristã e islâmica. No Antigo Testamento, ele aparece como o guardião de Israel e é identificado na literatura mística judaica como o anjo que lutou com Jacó, conduziu Israel através do deserto, destruiu o exército de Senaqueribe e salvou os três meninos hebreus da fornalha ardente de Nabucodonosor.

Poderoso ao lado do SENHOR, a espada desembainhada, o Arcanjo Miguel apareceu a Josué quando este se preparava para conduzir os israelitas na batalha de Jericó, revelando-se como o Capitão das Hostes do SENHOR - defensor imparcial de todos que abraçam a Verdade e a Justiça.

(Jos. 5:13-15.)

A lenda judaica conta que "o fogo visto por Moisés na sarça foi uma aparição de Miguel, que havia descido como precursor da Shekinah". De fato, sempre que a expressão "Anjo do SENHOR" aparece nas escrituras, ela está se referindo a este mensageiro de Deus - a imagem divina de Sua aparição.

O Livro de Enoque descreve o Arcanjo Miguel como "misericordioso, paciente", "um dos anjos sagrados que, presidindo a virtude humana, comanda as nações".

Em The War of the Sons of light and the Sons of darkness, um dos Manuscritos do Mar Morto, Miguel é "o poderoso anjo ministrante" através do qual Deus promete "enviar auxilio eterno" aos filhos da Luz.

Chamado de Mika'il no folclore maometano, ele é o anjo da natureza, proporcionando alimentos e conhecimentos ao homem.

São Miguel, venerado pelos católicos como patrono e protetor da Igreja, também foi o médico celestial reverenciado na primeira comunidade cristã pelas curas milagrosas realizadas graças à sua intercessão. Além disso, o bem-amado Arcanjo estava entre os três visitantes celestiais que revelaram à jovem camponesa Joana D'Arc sua missão de libertar a França.

O Apocalipse 12 fala do papel fundamental do Arcanjo Miguel como defensor da Mulher vestida com o Sol, ao expulsar o adversário de seu Filho varão das cortes do céu: "E houve guerra no céu: Miguel e seus anjos combateram o dragão, e o dragão lutou, e os seus anjos, e não venceram; tampouco encontraram lugar no céu."

Em Apocalipse 16:1, ele é o primeiro dos sete anjos a derramar "pela terra as sete taças da cólera de Deus" - indicando os infortúnios do carma da humanidade, devolvendo-lhe os maus usos da Luz de Deus.

Como Arcanjo do Primeiro Raio, o Arcanjo Miguel personifica a consciência da Fé em Deus, bem como a proteção, a perfeição e a vontade de Deus. De seu retiro no plano etérico em Banff, província de Alberta, Canadá, ele sai para percorrer o mundo inteiro com suas legiões de anjos do raio azul para proteger os filhos da Luz e preservar a liberdade na Terra.

Com suas hostes ele desce aos abismos da Morte e do Inferno para deter os adversários da consciência do Cristo, aprisionando-os uma vez mais na Corte do Fogo Sagrado para seu julgamento final. Ele percorre o plano astral, detendo demônios e desencarnados que atormentam almas confiantes, oferecendo incomparável auxílio àqueles assediados pelas forças das trevas.

Sua nota-chave é "O Hino da Marinha", "Pai Eterno, Dai-me Forças para Salvar". A nota-chave do seu retiro é "O Coro dos Soldados"do Fausto, de Charles Gounod. O nome de seu complemento feminino é Fé.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A Oitava revelação






A Primeira introspecção... A MASSA CRÍTICA


Um novo despertar espiritual está ocorrendo na cultura humana, um despertar trazido por uma massa crítica de indivíduos que experimentam as suas vidas como um desdobramento espiritual, uma viagem na qual somos guiados por coincidências misteriosas.

A Segunda Revelação... O LONGO AGORA

Este despertar representa a criação de uma visão nova e mais completa, que substitui um de quinhentos anos de idade, a preocupação com a sobrevivência e o conforto secular. Embora esta preocupação tecnológica for um passo importante, nosso despertar para as coincidências da vida está nos abrindo para o verdadeiro propósito da vida humana neste planeta, e da verdadeira natureza do nosso universo.

A Terceira Revelação... UMA QUESTÃO DE ENERGIA

Temos agora a experiência que nós não vivemos num universo material, mas em um universo de energia dinâmica. Tudo é um campo de energia sagrada que podemos sentir e intuir. Além disso, nós humanos podemos projetar nossa energia focalizando nossa atenção na direção desejada... onde vai a atenção, os fluxos de energia... influenciando outros sistemas de energia e aumentando o ritmo de coincidências nas nossas vidas.

A Quarta Revelação... A LUTA DE PODER

Demasiadas vezes os seres humanos foram da grande fonte de energia e sentem-se fracos e inseguros. Para ganhar energia, tendemos a manipular ou obrigar os outros a dar-nos a atenção e, assim, energia. Quando conseguimos dominar os outros desta forma, nos sentimos mais poderosos, mas eles ficam enfraquecidos e, muitas vezes revidar. A competição pela energia humana é a causa de todos os conflitos entre as pessoas.


A Quinta Revelação... A MENSAGEM DOS MÍSTICOS


A insegurança e a violência terminam quando experimentamos novamente uma ligação interior com a energia divina, uma ligação descrita pelos místicos de todas as tradições. A sensação de leveza - boiar - juntamente com a sensação constante de amor são medidas desta ligação. Se estas medidas estiverem presentes, a ligação é real. Se não, é apenas fingida.


A Sexta Revelação... COMPENSAÇÃO DO PASSADO

Quanto mais se permanecer ligado, mais estamos conscientes desses momentos em que perdemos a ligação, geralmente quando estamos sob stress. Nestes tempos, podemos ver nossa própria maneira particular de roubar energia dos outros. Uma vez que nossas manipulações são trazidas à consciência pessoal, a nossa ligação torna-se mais constante e podemos descobrir o nosso caminho de crescimento na vida, e nossa missão espiritual - a forma pessoal como podemos contribuir para o mundo.


A Sétima Revelação... ENTRANDO NA CORRENTE

Conhecer nossa missão pessoal aumenta ainda mais o fluxo de coincidências misteriosas enquanto somos guiados em direção ao nosso destino. Primeiro, temos uma questão, depois sonhos, devaneios e intuições que nos conduzem as respostas, que normalmente são dados sincronizadamente pela sabedoria de outro ser humano.


A Oitava Revelação... A ÉTICA INTERPESSOAL

Podemos aumentar a frequência de coincidências orientadoras enaltecendo cada pessoa que entra em nossas vidas. Cuidados devem ser tomados para não perdermos a nossa ligação interior nos relacionamentos amorosos. Enaltecer os outros é especialmente eficaz em grupos onde cada membro pode sentir a energia de todos os outros. Com crianças, é extremamente importante para a sua segurança e crescimento. Ao ver a beleza em cada rosto, nós os outros com o seu eu mais sábio e aumentar as chances de ouvir uma mensagem sincronizada.


A Nona Revelação... EMERGENTES DA CULTURA

Como todos nós evoluímos para uma maior realização de nossas missões espirituais, os meios tecnológicos de sobrevivência vão ser totalmente automatizados como concentração humana em vez de crescimento sincronizado. Tal crescimento vai mover os humanos para estados mais elevados de energia, transformando nosso corpo numa forma espiritual e unindo esta dimensão de existência com a dimensão pós-vida, encerrando o ciclo de nascimento e morte.


A Décima Revelação... REALIZAÇÃO DA VISÃO

A Décima Revelação é a compreensão de que toda a história os seres humanos lutaram inconscientemente para implementar esta espiritualidade vivida na Terra. Cada um de nós vem aqui em missão, e como nós puxar consciência deste entendimento, podemos lembrar uma visão completa do que pretendíamos atingir com as nossas vidas. Além disso, podemos lembrar uma visão de mundo comum de como vamos todos trabalhar juntos para criar uma nova cultura espiritual. Sabemos que nosso desafio é reter esta visão com intenção e oração diária.


A Décima - Primeira Revelação... PRORROGAÇÃO DE CAMPOS DE ORAÇÃO

A Oitava Revelação é o método preciso através do qual nós retemos a visão. Durante séculos, as escrituras religiosas, poemas e filosofias apontaram para um poder latente da mente dentro de todos nós que misteriosamente contribui para afetar o que ocorre no futuro. Tem sido chamado de poder da fé, pensamento positivo, e o poder da oração. Estamos agora a tomar o poder a sério o suficiente para trazer um conhecimento mais completo do que à consciência pública. Estamos descobrindo que este poder da oração é um campo de intenção, que se move para fora de nós e pode ser alargado e reforçado, especialmente quando nos relacionamos com os outros em uma visão comum. Este é o poder através do qual nós retemos a visão de um mundo espiritual e construir a energia em nós e nos outros para tornar esta visão uma realidade.

A Vida não usa borrachas


A Vida não usa borrachas



A vida não usa borrachas nem escreve a lápis, com linha fácil de apagar.
Não há lugar para emendar, voltar atrás, retirar o que se fez, retocar aqui e ali. Há lugar, sim, para ser criativo, improvisar, começar de novo a partir do ponto em que se está, aproveitar as linhas já escritas e dar-lhes um novo contorno.

Fazemos escolhas e frequentemente pensamos se estas escolhas foram as corretas. "E se" tivesse sido de outra forma? Como seria hoje o "desenho" da minha vida? Mas não há tempo para fantasias, não há lugar para deambulações da imaginação. Enquanto isso, a vida corre debaixo do nosso nariz, continuamente fluindo, como um rio, que nos leva sabe-se lá para onde, de encontro a sabe-se lá o quê.

E se permanecemos agarrados aos ramos das árvores que ficam em terra, gastamos energia num apego que nos mantém reféns de um passado que não nos leva a lado algum, senão ao mesmo. Se aceitamos largar-nos e mergulhar nas águas por vezes calmas, por vezes turbulentas da vida, corremos o risco de arranhar a perna, apanhar um resfriado, ir de encontro a um pedregulho... mas caso contrário não chegaríamos a uma nova paisagem, não encontraríamos um novo lugar para existir.

A vida não usa borrachas, porque não há palavras que se apaguem, gestos que se esqueçam, sentimentos que se lavem de uma alma que regista ponto por ponto do nosso percurso. É por isto que cada momento é tão sagrado, tão único e ao mesmo tempo tão cheio de possibilidades. Porque independentemente do que passou, a alma permanece e, num renascimento eterno, ganha forças para recriar uma nova aventura.

A vida não usa borrachas, e talvez esse seja o maior presente que nos pode dar a vida. De outra maneira, que importância daríamos a este momento, a esta pessoa que está ao lado, a este riso ou a esta lágrima, se tudo fosse tão facilmente apagado como uma marca na areia, pelo vento?

As borrachas são os artifícios da mente, tentativas de fugir à responsabilidade de cada ato que é nosso. Porque tudo o que se escreve é eterno. E se o homem conseguisse viver com esse cuidado, essa atenção que vem do amor e da vontade de nada ferir e de tudo fazer pelo melhor, haveriam lá guerras ou fomes, enganos ou manipulações.

A vida não usa borrachas, e um dia os escritos da vida regressam para nos abençoar ou atormentar. E nesse momento, há uma lucidez que impregna o cérebro e o coração: "E se eu escrevesse algo de diferente, desta vez?".


As Desculpas






As desculpas serão as nossas verdadeiras amigas ou melhor as inimigas do nosso sucesso.

Retira-nos o poder. Deixam-nos impotentes e vitimizados pelas circunstancias. São um convite aberto à culpa, apontando o dedo a alguém, em vez de nós próprios.

Desculpas o que significa? É um olhar com indulgência e um deixar passar a “coisa”, é um perdoar.

Elas impedem-nos de tomar responsabilidades pelas nossas vidas e de ver a realidade presente. São e não poderemos de afirmar uma tentativa de nos “desculparmos”por não atuarmos como os seres humanos responsáveis, poderosos e criativos que somos.


As desculpas tornam-se num ato socialmente aceite para sair de qualquer situação. Elas gritam-nos aos nossos ouvidos, murmuraram na nossa consciência:


- “Não é a minha culpa”…

- “Não pude evitar!”…

- “Os meus filhos precisam de mim!”…

-“ Não faz parte do meu trabalho”…

- “Não posso fazer tudo!”…

- “É grande demais”, “estou esgotado”…

- “Já estou demasiado ocupado!”…

- “Não sou suficiente esperto!”…

- “Eu cumpri a minha parte, mas eles não cumpriram a deles”…

- “As pessoas à minha volta são irresponsáveis”…

-“ Alguém devia tratar desta situação senão vai tudo a abaixo!”…

- “Estou com dor de cabeça!”…

- “O sistema está podre.


É muito familiar este reportório, certamente que sim. As desculpas somente transferem todo o nosso poder pessoal para as circunstâncias exteriores e tiram as capacidades de criar resultados. Sabotam os nossos sonhos para o futuro, empurram-nos repetidamente para o mesmo caminho do passado. Infiltra-nos nos desejos mais profundos e nos planos mais bem delineados e impedem-nos de obter uma vida que possamos amar.

Na verdade, todas as desculpas utilizadas são justificadas se não fossem não era possível utiliza-las. Apenas diríamos algo como “Agora, vou dar uma desculpa para não ter de ser, ou fazer ou para o ter o que desejo na minha vida”.

À primeira vista, parecem mais do que desculpas, parecem mais porque podemos provar as limitações à que estamos a constatar.

No entanto, se olharmos mais profundamente e se estivermos dispostos a olhar para além dos nossos “não posso”. Veremos que se trata de uma forma de desculpa, um “não posso” mesmo que seja justificado, não deixa de ser uma desculpa.

Muito provavelmente será necessário desistir de alguma coisa para realizar a tal desejada tarefa. Sacrificar parte do nosso tempo livre ou arranjar coragem para pedir ajuda a alguém.

Talvez, tenhamos de nos responsabilizar pela nossa própria educação em vez de procurar apoio em companheiros. A questão é que, se estivermos verdadeiramente empenhados em chegar ao nosso destino, vemos mesmo ter de desistir de todas as desculpas, justificados ou não.

Só então seremos senhores do nosso destino.

Se quiser viver uma vida para além do que imagina, para além dos seus sonhos, vai ter que assumir este nível de responsabilidade. Se transformar a sua vida numa “zona livre de desculpas” ultrapassará muito mais rapidamente quaisquer obstáculos que lhe apareçam à frente e produzirá “mil vezes mais resultados " do que consegue agora.

Uma poderosa ajuda vem de viver dentro de uma intenção poderosa. É a qualidade das escolhas que fazemos todos os dias que determina a criação do melhor ano da nossa vida.

Podemos sempre escolher cada momento se vamos continuar na rua que tem buracos no passeio ou se optamos por outra completamente diferente.

Deixar que as nossas desculpas, expectativas negativas, diálogo interior destrutivo e comportamentos derrotistas ditem as nossas opções e provavelmente a escolha mais vulgar que podemos fazer.

Se tomarmos agora a tomar uma série de opções extraordinárias poderá transformar a possibilidade de viver o melhor ano da sua vida numa realidade predominante.

A Felicidade Existe






Regressai ao passado. Procurai ver o que já viveste até ao momento. Procurai conseguir ver-vos desde o principio da vossa idade de consciência. E os que já atingiram a idade madura sentirão saudades do muito que já ficou para trás, mesmo quando tem a mente cheia de recordações más.

Aqueles que foram mais felizes e tiveram na sua juventude até à idade madura etapas de vida cheias de paz, de felicidade e de amor e que ainda as mantenham hoje, de qualquer forma sentirão saudades. E é neste momento que deveis recordar daqueles que não tem a mesma felicidade que vós, aqueles que tem na mente as recordações dos horrores a que estão sujeitos.

Pensai quanto sofrimento existe em tudo neste planeta. E vós, vós que sofreis, vós que lamentais o vosso sofrimento, comparai-me ao sofrimento dos outros, daqueles que dormem na rua, apanhando chuva, frio, os que não tem um amparo, uma palavra amiga, os que não tem um caldinho quente para aquecer o interior, os que nem sequer podem enganar a fome das crianças. As criancinhas de ventre inchado, de pele colada aos ossos, essas crianças que tanto sofrem sem nunca terem feito nada de mal. Vós, mães e pais, que tendes os vossos filhos, que tendem a felicidade de poder alimenta-los, de os ver sorrir, de os ver gritar, chorando, rindo, e que vos incomodais com esse chorar, esse gritar, que das sapatadas por esse motivo, olhai, quando a televisão mostra as outras crianças, comparai às vossas. E serve de recordação para estimular a vossa mente, para recordar que deveis pensar também nos outros. Experimentai pensar mais nos outros do que em vós: E assim será mais fácil avaliar o que tendes, comparando com os outros, que nada têm.

E é nestes minutos que vós deveis pensar bem como tem sido o vosso comportamento junto dos vossos familiares, amigos, companheiros de trabalho, simples desconhecidos.

A felicidade existe ! O importante é, ao encontra-la, não perde-la. Quem não a encontrou, deve procura-la. Respeitar o próximo em todos os sentidos da palavra.

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

Mahatma Gandhi



Como reeducar atitude Mental



Como reeducar atitude Mental 


Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:


- "Que tipo de pessoa vive neste lugar ?
- "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" -perguntou por sua vez o ancião.
- "Oh, um grupo de egoístas e malvados. - replicou o rapaz - Estou satisfeito de haver saído de lá."
A isso o velho replicou:
- "A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui."

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:


- "Que tipo de pessoa vive por aqui ?"
O velho respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem ?
O rapaz respondeu:
- "Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las".
- "O mesmo encontrará por aqui"- respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho :

- "Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
- "Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.

Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui.

Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto".

Infunda em si mesmo a ideia do sucesso.

O primeiro requisito essencial a todo homem para encontrar uma vida digna de ser vivida, é ter uma atitude mental positiva.

O Vento que sopra nas Flores




Uma história tibetana de cura.

Há vários anos atrás, em Seattle, Washington, vivia um refugiado tibetano de 52 anos de idade.

"Tenzin", é como vou chamá-lo, foi diagnosticado como portador de uma forma de linfoma das mais fáceis de curar.

Foi internado num hospital e recebeu a primeira dose de quimioterapia. Mas durante o tratamento este homem, normalmente gentil, tornou-se agressivo e irritado; arrancou a agulha intravenosa de seu braço e negou-se a cooperar. Gritou com as enfermeiras e discutiu com todos ao seu redor. Os médicos e enfermeiros ficaram desconcertados.

Posteriormente, a mulher de Tenzin explicou ao pessoal do hospital que Tenzin tinha sido prisioneiro político dos chineses durante 17 anos. A sua primeira esposa tinha sido morta e ele próprio foi repetidamente torturado e brutalizado durante o tempo em que esteve preso.

As normas e regulamentos do hospital, juntamente com a quimioterapia, fizeram Tenzin recordar todo o sofrimento tinha passado nas mãos dos chineses.


"Eu sei que vocês querem ajudá-lo," explicou ela , "mas ele se sente torturado pelo tratamento, que faz com que ele se sinta da mesma maneira que os chineses o fizeram sentir. Ele prefere morrer do que viver com o ódio que ele está sentindo agora e, de acordo as nossas crenças, é muito mau albergar tamanho ódio no coração na hora da morte. Tenzin precisa de rezar e limpar o seu coração."

O médico deu alta a Tenzin e encarregou uma equipa da clínica de repouso de visitá-lo em casa. Eu era a enfermeira encarregada de cuidar dele e entrei em contacto com um representante da Amnistia Internacional para lhe pedir conselho. Ele disse-me que a única forma de sanar o trauma da tortura era falar sobre a questão. "Esta pessoa perdeu a sua confiança na humanidade e sente que a esperança é impossível." Mas quando eu encorajei Tenzin a falar sobre suas experiências, ele ergueu a mão e pediu-me para parar.

Ele disse-me, "Eu preciso de aprender a amar de novo se quiser curar minha alma. A sua tarefa não é fazer perguntas, é ensinar-me a amar novamente."

Respirei profundamente e perguntei, "E como eu posso fazê-lo amar de novo?" Tenzin respondeu prontamente, "Sente-se, tome o meu chá e coma os meus biscoitos." O chá tibetano é um chá preto forte, coberto com manteiga de iaque e sal. Não é fácil de bebê-lo, mas foi o que eu fiz.

Durante várias semanas, Tenzin, sua mulher e eu nos sentamo-nos juntos e tomamos chá. Também conversávamos com os médicos para encontrar formas de tratar as dores físicas. Mas era sua dor espiritual que deveria ser diminuída. Cada vez que eu chegava, via Tenzin sentado na cama, de pernas cruzadas, recitando preces. A sua mulher ia pendurando mais e mais 'thankas', bandeirolas budistas coloridas, nas paredes.



Rapidamente o quarto ficou semelhante a um colorido templo religioso. Quando a Primavera chegou, eu perguntei o que os tibetanos faziam quando estavam doentes na Primavera. Ele abriu um grande sorriso e disse, "Sentamo-nos e aspiramos o vento que sopra nas flores." Eu pensei que ele estava falando poeticamente, mas suas suas palavras eram literais.

Tenzin explicou-me que os tibetanos o fazem para serem pulverizados com o pólen das flores, levado pela brisa. Acreditam que esse pólen é um potente medicamento. Num primeiro momento, encontrar flores em quantidade suficiente parecia-me um pouco difícil, mas um amigo sugeriu que visitássemos algumas floriculturas locais. Eu telefonei para o gerente de uma floricultura e expliquei-lhe a situação.

Sua reação inicial foi "Você quer o quê???" Mas quando eu expliquei melhor o meu pedido, ele concordou.

No fim-de-semana seguinte fui buscar Tenzin, a sua mulher e suas provisões para a tarde: chá preto, manteiga, sal, xícaras, biscoitos, almofadas e livros de orações. Deixei-os na floricultura e combinei ir buscá-los às 17 horas. No fim-de-semana seguinte, visitamos uma outra floricultura. E mais outra no terceiro fim-de-semana.

Na quarta semana, eu comecei a receber convites das floriculturas para Tenzin e sua mulher voltarem novamente. Um dos gerentes disse, "Nós temos uma nova remessa de nicotianas e lindas fuchsias. Ah, sim! E temos belas dafnias. Eu sei que eles vão adorar o perfume das dafnias! E eu quase me esqueci! Temos uns novos bancos de jardim que Tenzin e sua esposa vão adorar!" No mesmo dia, outra floricultura ligou dizendo que eles tinham recebido cata-ventos coloridos para Tenzin saber em que direção o vento soprava.



Em breve as floriculturas competiam pelas visitas de Tenzin. As pessoas começaram a preocupar-se com o casal tibetano.

Os empregados arrumavam os móveis de frente para o vento. Outros traziam água quente para o chá. Alguns fregueses regulares deixavam seus carrinhos de compras próximos do casal. E quando, no final do verão, Tenzin voltou ao médico para fazer novos exames e determinar o desenvolvimento da doença, não se encontrou nenhuma evidência de cancro. O médico ficou espantado e disse à Tenzin que não conseguia explicar aquilo.

Tenzin levantou o dedo e disse, "Eu sei porque o cancro desapareceu: não podia continuar a viver num corpo tão cheio de amor. Quando eu comecei a sentir a compaixão das pessoas da clínica, dos empregados das floriculturas, e de todas essas pessoas que queriam saber de mim, comecei a mudar por dentro. Agora, eu me sinto afortunado por ter tido a oportunidade de ser curado dessa forma. Doutor, por favor, não acredite que a medicina é a única cura. Às vezes, a compaixão também pode curar um cancro.

O Vento Que Sopra nas Flores
Uma História Tibetana De Cura


Sé Antes uma Luz na Escuridão



A pequena alma e o Sol





Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:

- Eu sei quem sou!

E Deus disse:

- Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou: - Eu sou Luz

E Deus sorriu.

- É isso mesmo! - exclamou Deus - Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir. - Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

- Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:

- Quer dizer que queres ser Quem já És?

- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.

- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.

- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.

- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.

- Há só uma coisa...

O quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, Trilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. "Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz - eis a questão".

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.




Deus sorriu novamente.

- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus. - O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

- É aquilo que tu não és - replicou Deus.

- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.

- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.




Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.

- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus -quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão.




"Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!"

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser! - Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou a perceber.

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestável. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma. - Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.




A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação.

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.

- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.




Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.

- Bem, isto não vai ter piada nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?

- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.

- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa. - Oh, havemos de pensar nalguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:

- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos. E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.

- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.

- Oh, não me hei-de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.




E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

Lembra-te sempre - Deus aqui tinha sorrido -, não te enviei senão anjos


Aprendendo a Perdoar





Aprendendo a Perdoar

Perdoar alivia, diminui o sofrimento e 
melhora a qualidade de vida.



Perdoar é caminhar através da dor. 
É aprender a conviver com o imperfeito e aceitar o outro como ele é: 
um ser humano e não divino, alguém que pode pisar na bola. 
Pode não cumprir o que se espera dele. 
Para perdoar é fundamental enxergar o outro como um todo. 
É preciso separar o erro que foi cometido daquilo que é maior naquela pessoa. 
Ele cometeu um erro, nao é o erro. 


A capacidade de perdoar nao é um talento nato, 
é uma coisa que você desenvolve ao longo da vida. 
Quanto mais madura a pessoa é, mais capacidade ela tem de perdoar. 
As pessoas amadurecidas toleram mais, entendem mais o que é 
um relacionamento, o que pode esperar da outra pessoa. 
Quem nunca perdoa com certeza está sofrendo. 
Deve ter uma série de situações do passado que não conseguiu resolver. 
Com o tempo, foi ficando dura, inflexível. É preciso se exercitar 
para manter a capacidade de perdoar. 



O perdão é importante para o bem-estar mental, sim. 
O Perdão tem a ver com qualidade de vida, com estabilidade emocional. 
Tem gente que não perdoa e continua remoendo a situação por muito tempo, 
mesmo quando o outro já mudou de vida, ou nem está mais aqui. 
Essas pessoas colocam no outro a culpa por toda a sua infelicidade. 
Isso ocorre muito: a pessoa cria um algoz, um sequestrador, 
alguém que é a causa do seu sofrimento. 
Se conseguir perdoar sai do cativeiro. 


Existem passos para chegar ao perdão. 
Um dos exercícios mais importantes é se colocar no lugar do outro. 
No caso de uma traição por exemplo, a mulher pode tentar se colocar 
no lugar do homem e ver o que aconteceu, pela perspectiva dele. 
Pode ser que tenha sido um deslize, um impulso, 
uma outra necessidade que lhe foi suprida. 
O que aconteceu pode ter a ver com a história anterior dele 
com outras relações amorosas, com desejos inconscientes, 
coisas que às vezes nem o outro entende. 
Outra coisa importante nesse exercício é perceber 
como o outro está te vendo. Com certeza você está se sentindo 
traída, mas é possível que ele também esteja. 
Entender isso pode ajudar no processo. 


Às vezes a pessoa não perdoa porque, quando olha o outro, só enxerga dor. 
Esse é o problema. 
Se tudo que ela enxerga no outro é dor, é porque a dor é dela. 
A atitude do outro pode ter reavivado essa dor, mas o sentimento 
sempre esteve ali. Existem várias pessoas que puderam perdoar 
porque localizaram a origem daquela mágoa. 
Daí entenderam como essa dor chegou e se instalou com tanta força. 


Não, não é necessário perdoar sempre. 
As religiões defendem isso. Mas existe também um compromisso com a vida. 
A autopreservação é o mais importante. 
Quem perdoa o tempo todo, sem parar, pode provocar um estado 
de humilhação prejudicial à sua auto-estima. 
Antes de mais nada, qualquer pessoa tem que se respeitar como ser humano. 
Existem coisas impordoáveis, e elas são diferentes para cada pessoa. 
É preciso respeitar esses limites. 


O perdão pode ser só interno ou precisa ser colocado para fora. 
Existem situações em que é preciso externar o perdão. 
Se você não diz que perdoou, o outro pode continuar se sentindo culpado, 
e fica difícil retasbelecer um vínculo. Em outras ocasiões quando não existe 
chance de reconciliação, o perdão não precisa ser externado. 
Na hora que perdoa, sente um alívio que tem a ver com ela, não com o outro. 
É como se tomasse um banho. 
E aí pode tocar a sua vida de um jeito melhor. 


Luiz Cuschnir

° Psicoterapeuta °

Autor do livro: Bastidores do Amor

Desista





Dez coisas para você desistir hoje ...



1- Desista de tentar ser perfeito. O mundo real não recompensa os perfeccionistas, recompensa as pessoas que fazem as coisas.
2- Desista de comparar-se aos outros. A única pessoa que você está competindo é contra você mesmo.
3- Desista de reviver o passado ou preocupar-se muito com o futuro. Agora é o momento. A vida é agora. Não a perca.
4- Desista de queixar-se. Faça alguma coisa acerca disso.
5- Desista de guardar rancor. Os ressentimentos são um desperdício de felicidade.
6- Desista de esperar. O que não começar hoje não será concluído até amanhã. O conhecimento e inteligência são inúteis sem ação.
7- Desista de mentir. A longo prazo, a verdade sempre será revelada. Domine as suas ações ou as suas ações acabarão por dominá-lo.
8- Desista de tentar evitar erros. O único erro que pode realmente machucá-lo é escolher não fazer nada, simplesmente porque você está com muito medo de cometer um erro.
9- Desista de dizer: "Eu não posso." Como Henry Ford disse, "Se você pensa que pode ou pensa que não pode, você está certo."
10- Desista de tentar ser tudo para todos. Expressar um sorriso você pode mudar o mundo. Talvez não o mundo todo, mas o seu mundo. Comece pequeno. Comece agora.

E lembre-se, os erros fazem-nos humanos, as falhas ajudam-nos a crescer, a esperança mantém-nos no caminho, e o amor é a razão pela qual nós estamos vivos. Então, continue a aprender, a amar e a viver. A única coisas que não deve desistir é de si mesmo. NUNCA DESISTA DE SI MESMO!

Os Dez Mandamentos Contra o Stress





OS DOZE MANDAMENTOS CONTRA O STRESS



I - Os desejos são ilimitados, o seu tempo não. 

Defina metas, prioridades da sua vida. Faça periodicamente uma revisão de seus objetivos.




II - Você é responsável e senhor da própria qualidade de vida. 
Defenda seus direitos. Aprenda a ser eficaz e a ter ritmo: trabalho/lazer, alimentação/jejum, ação/repouso, inspiração/expiração. A qualidade de vida é uma planta que necessita ser regada sempre.

III - Você é um só.
Você só tem um coração. Portanto, faça uma coisa de cada vez. Tenha atividades e relações relaxantes, que não tragam a necessidade contínua de competir ou correr atrás o tempo todo.

IV - Cuide do seu corpo.
Escolha alimentos saudáveis, evitando agressões do tipo fumo, droga, excesso de bebida e comida. Reduza a ingestão de café. Beba oito copos de água, no mínimo, por dia. Mantenha seus intestinos bem funcionantes.
Faça atividades físicas, no mínimo três vezes por semana, compatíveis com seu temperamento e condições físicas. Mantenha seu peso corporal em um nível satisfatório para você.
Ponha os pés descalços na terra por um mínimo de 20 minutos, em um lugar de muito verde, uma vez por semana, para descarregar. Faça um chek-up anualmente. Tenha um médico de confiança.

V - Cuide de sua mente.
Seja seletivo com o que lê e vê. Reduza o hábito de assistir televisão. Exercite sua criatividade com música e artes em geral. Faça coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi. Quebre rotinas e experimente o novo.

VI - Que a sua casa seja um lar.
Um lugar acolhedor que o receba ao final de um dia cansativo, oferecendo-lhe conforto, calor à sua alma, repouso e amorosidade. Que seja um ninho para refazer as suas forças. Cuidado: não gaste todas as suas energias para ter uma casa e todos os bens de consumo do mundo moderno. Pode não lhe sobrar nem um minuto para usufruí-la.
Tornar uma casa um lar é um aprendizado contra o stress.

VII - Descubra quem é você.
Qual é seu temperamento, quais são suas crenças? Seja coerente com elas. Defenda seu bem-estar. Cultive um respeito saudável por sua individualidade e privacidade.

VIII - Não seja onipotente.
Aprenda com os outros, procure ajuda necessária com amigos, médicos, terapeutas. Ouça e veja, para depois identificar quem são os aliados necessários e aqueles que deve evitar.
Não avalie pessoas e situações com preconceito. Às vezes, a resposta de uma situação difícil e estressante está numa atitude ou pensamento inédito.

IX - Conheça e respeite o outro.
Ouça com atenção, buscando compreender o que o outro quer dizer. Ao verbalizar, certifique-se de estar sendo claro e compreensivo com o outro. O outro não é melhor nem pior que você. Ele é diferente, o que torna necessário o esforço de entendimento de ambos os pontos de vista.
Aceitar e usufruir as diferenças é sabedoria.

X - Amor, intimidade e sexualidade.
Relações compulsivas, superficiais, narcisistas são como fast-food: costumam ser atraentes, mas não são nutritivas e podem custar muito caro a médio prazo. Cuide para desenvolver intimidade com pessoas com as quais sinta afinidade.
Cultive a espontaneidade, sinceridade, amizade, alegria e prazer nas trocas afetivas. Deixe o sentimento fluir: "O amor faz bem ao coração".

XI - Centre-se e equilibri-se.
Todos os dias encontre em tempo para esvaziar-se e estar consigo mesmo (pelo menos um banho prolongado e tranqüilo). Use técnicas auxiliares como meditação, respiração e massagens para relaxamento.
Não seja escravo nem de si mesmo. Tenha férias! Contra o stress, o período mínimo de férias é de 21 dias consecutivos. Tenha férias compatíveis com suas condições físicas, psíquicas e financeiras. Lembre-se: programas com muitos estímulos são prazerosos para quem está vitalizado. Não leve em sua bagagem de férias seu chefe, sua firma, companhias desgastantes, seu computador e outras malas sem alça.

XII - Tenha fé.
Uma situação, qualquer que seja, nunca é apenas boa ou ruim. Haverá sempre custos e benefícios. Quanto mais luz, mais sombra. Nunca se esqueça de que tudo é temporário. é muito importante preservar-se para a próxima etapa.
Você é único, o que te faz valioso. Confie em você mesmo e na ajuda cósmica.

Jornal Estado de Minas 







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